Continua após o anúncio
Queda de 28% nos investimentos estrangeiros expõe incertezas sobre os rumos econômicos do país durante governo Lula.
Os investimentos estrangeiros no Brasil caíram 28,3% nos primeiros quatro meses do governo de Luiz Inácio Lula da Silva em comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com dados divulgados pelo Banco Central. O fluxo de investimentos diretos atingiu US$ 24,3 bilhões de janeiro a abril, em comparação com US$ 33,9 bilhões no mesmo período de 2022.
Em abril deste ano, a queda dos aportes externos chegou a 70,3% em relação ao mesmo mês do ano anterior. A diminuição dos investimentos estrangeiros reflete a incerteza em relação à política econômica do governo e as posições controversas adotadas pelo presidente na arena internacional. O atual cenário levanta questões sobre o futuro dos investimentos no país.
Investimentos estrangeiros no Brasil caem 28% durante governo Lula, revelando preocupações com a economia e as relações externas
Os investimentos estrangeiros no Brasil estão em queda durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, gerando preocupações sobre o rumo da economia do país e as relações externas.
De acordo com dados recentes do Banco Central, o fluxo de investimentos diretos no país caiu 28,3% nos primeiros quatro meses deste ano em comparação com o mesmo período de 2022.
O valor total dos investimentos atingiu US$ 24,3 bilhões, uma redução significativa em relação aos US$ 33,9 bilhões registrados no ano anterior.
Em abril de 2023, a queda dos investimentos estrangeiros foi ainda mais acentuada, chegando a 70,3% em relação ao mesmo mês de 2022. Os aportes externos no setor produtivo foram de US$ 11,1 bilhões para apenas R$ 3,3 bilhões. Esses números alarmantes refletem as incertezas em relação à política econômica do governo Lula e as posições controvertidas adotadas pelo presidente na área externa.
Apesar da relevância desses dados, a repercussão na mídia foi limitada, com pouca ênfase dada ao declínio dos investimentos durante o governo atual. As notícias se concentraram principalmente em valores absolutos, sem calcular porcentagens e sem fazer comparações com os resultados obtidos nos governos anteriores de Lula e Bolsonaro. É importante ressaltar que os dados acumulados em 12 meses, que englobam as duas gestões, podem esconder as diferenças entre elas.
Durante o governo anterior, qualquer redução nos investimentos estrangeiros levava analistas a rotular o Brasil como um “pária do mercado global”, com uma suposta falta de interesse dos investidores em alocar recursos no país.
No entanto, em 2022, essa narrativa foi desmentida pelos fatos, uma vez que os investimentos líquidos atingiram US$ 91,5 bilhões, o maior volume em uma década e o terceiro maior da história, mesmo após a retração global decorrente da pandemia em 2020 e 2021.
A queda atual nos investimentos estrangeiros coloca em dúvida a narrativa de que os investidores teriam “menos medo de Lula do que de Bolsonaro”, que ganhou força durante a campanha eleitoral. A situação levanta questionamentos sobre como o perfil adotado pelo governo atual na economia e na política externa pode influenciar o quadro no futuro.
Follow @oguiainvestidor
DICA: Siga o nosso canal do Telegram para receber rapidamente notícias que impactam o mercado.