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Operação da PF desvenda esquema de pirâmide financeira envolvendo a empresa Fiji Solutions, que prometia altos rendimentos com criptomoedas.
A Polícia Federal deflagrou uma operação nesta quinta-feira (15) para investigar a empresa Fiji Solutions, suspeita de operar um esquema de pirâmide financeira envolvendo criptomoedas.
A operação, intitulada “Ilha da Fantasia”, apreendeu documentos e computadores em oito endereços relacionados à empresa. Além disso, três pessoas ligadas à Fiji foram presas preventivamente. A empresa prometia rendimentos mensais altíssimos aos investidores, mas deixou de pagar os clientes este ano, causando prejuízos estimados em mais de R$ 600 milhões.
A Fiji Solutions ficou conhecida como a “nova Braiscompany”, em referência a outro esquema fraudulento com criptomoedas que operava na mesma região.
A PF realiza operação para desmantelar esquema de pirâmide financeira envolvendo a empresa Fiji Solutions e revela semelhanças com a Braiscompany
A Polícia Federal realizou uma operação nesta quinta-feira (15) para investigar a empresa Fiji Solutions, suspeita de operar um esquema de pirâmide financeira envolvendo criptomoedas. A ação, denominada “Ilha da Fantasia”, resultou na apreensão de documentos e computadores em oito endereços relacionados à empresa. Além disso, três pessoas ligadas à Fiji foram presas preventivamente.
De acordo com as investigações, a Fiji Solutions prometia rendimentos mensais altíssimos aos investidores, alegando atuar no mercado de criptomoedas. No entanto, a empresa deixou de pagar os clientes este ano, causando prejuízos estimados em mais de R$ 600 milhões.
A semelhança entre a Fiji Solutions e a Braiscompany, outro esquema fraudulento com criptomoedas que operava na cidade de Campina Grande, Paraíba, chamou a atenção das autoridades. A “nova Braiscompany” ganhou esse apelido devido ao modelo de negócio semelhante e aos problemas causados aos investidores.
A operação Ilha da Fantasia teve como alvo específico a Fiji Solutions, mas também investiga a Braiscompany. A empresa anterior já havia sido alvo da Polícia Federal em uma operação anterior, chamada Halving, que revelou irregularidades no modelo de negócio da empresa.
Ambas as empresas prometiam altos rendimentos com investimentos em criptomoedas, atraindo diversos clientes. Personalidades conhecidas, como o comediante Lucas Veloso e o ex-lutador de boxe Acelino Popó Freitas, estavam associadas à Braiscompany, contribuindo para a popularidade da empresa.
No entanto, a falta de pagamento aos investidores e as denúncias de irregularidades fizeram com que a imagem das empresas desmoronasse. A Braiscompany deixou de honrar seus compromissos no início de 2023, levando à abertura de investigações e à operação da PF. O fundador da Braiscompany, Antonio Neto Ais, e sua esposa estão atualmente foragidos.
A operação Ilha da Fantasia revela mais um caso de fraude com criptomoedas no Brasil, reforçando a necessidade de cuidado e cautela ao investir nesse mercado. A Polícia Federal continua investigando o caso e busca responsabilizar os envolvidos pelos crimes cometidos.
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