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As ações da Oi (OIBR3) apresentaram um significativo aumento de mais de 10%, com as ações ordinárias (ON) subindo 10,28% (R$ 1,18), e as ações preferenciais (PN) registrando alta de 7,26% (R$ 2,51).
No entanto, participantes do mercado afirmam que não há novidades sobre a empresa, que atualmente se encontra em sua segunda recuperação judicial. A alta volatilidade observada pode estar relacionada a movimentos de curto prazo por parte dos investidores.
Enquanto isso, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) decidiu acionar o Tribunal de Contas da União (TCU) em busca de uma solução para o embaraço bilionário relacionado à concessão de telefonia fixa da Oi. Essa medida foi aprovada pelos membros do conselho diretor da Anatel no início da noite de segunda-feira, conforme informações do Estadão.
O objetivo da Anatel é buscar um acordo com a operadora para resolver essa questão complexa. Esse acordo pode ser crucial para a Oi, que está enfrentando sua segunda recuperação judicial, com uma dívida acumulada de aproximadamente R$ 44,3 bilhões. A agência reguladora estima que, somente em 2022, a Oi tenha despendido cerca de R$ 8 bilhões com a manutenção de orelhões, centrais telefônicas, redes próprias e de terceiros, além do call center. No entanto, a receita gerada por esses serviços ficou abaixo de R$ 2 bilhões.
A busca por uma solução para o contrato de telefonia fixa da Oi demonstra a importância de resolver essa questão de maneira apropriada, a fim de garantir a estabilidade e o funcionamento adequado dos serviços de telecomunicações no país.
As ações da TIM (TIMS3) no Ibovespa apresentaram um leve recuo de 0,80% (R$ 14,87), enquanto as ações da Telefônica (VIVT3) permaneceram estáveis, com uma leve alta de 0,07% (R$ 43,16).
O mercado continua atento aos desdobramentos dessas questões, tanto em relação à expressiva alta das ações da Oi quanto à busca da Anatel por uma solução para o contrato de telefonia fixa da empresa.
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