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Dada a já esperada manutenção da taxa Selic pelo COPOM, a grande discussão no mercado atualmente é qual será o ritmo de corte de taxas de juros, dado que já é consenso que, a partir da próxima reunião, o Banco Central do Brasil deve iniciar um longo ciclo de redução da Selic. A curva de juros hoje já aponta para uma taxa em torno de 12% no fim do ano e, para 2024, o mercado já aponta para uma Selic próxima aos 9% já no segundo semestre.
Independentemente do ritmo desse corte ser um pouco mais cauteloso no início e depois mais agressivo, ou já entrando num ritmo de cortes de 25 bps na próxima reunião e depois uma sequência de cortes de 50 bps, o fato é que devemos ter um ambiente mais propício para ativos de risco, onde os investidores deverão voltar a olhar para instrumentos com maiores retornos.
Nesse contexto, entendemos que os Fundos Imobiliário (FIIs) deverão ser beneficiados pois eles são um instrumento capaz de gerar esse tipo de retorno, uma vez que o custo de oportunidade do investidor deve cair.
Além disso, olhando para os fundamentos, também deve haver uma melhora da situação de crédito geral das empresas, haja visto que boa parte da dívida das empresas é pós fixada e uma queda da Selic reduz imediatamente os seus respectivos custos de crédito.
Por Alessandro Correa – sócio e head de Agro da Vectis Gestão
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