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TCU pode suspender temporariamente a venda da Braskem devido à crise ambiental em Alagoas; Petrobras é afetada como acionista.
O Tribunal de Contas da União (TCU) está planejando suspender temporariamente a venda da Braskem, uma petroquímica brasileira, devido à crise ambiental que envolve a empresa no estado de Alagoas. A decisão do TCU vem como resultado do colapso do solo ocorrido em 2018, causando danos significativos e forçando a evacuação de cerca de 50 mil pessoas na capital Maceió. Antes que a venda da Braskem possa prosseguir, a empresa precisa apurar os custos dos danos e apresentar um plano para resolvê-los. A Petrobras, como a segunda maior acionista da Braskem, também é afetada por essa suspensão, pois tem o direito de preferência na compra da participação que a Novonor, o principal acionista da Braskem, deseja vender.
TCU planeja suspender temporariamente a venda da Braskem devido à crise ambiental em Alagoas, afetando a Petrobras como acionista
O Tribunal de Contas da União (TCU) está prestes a tomar uma decisão que pode impactar a venda da Braskem, uma das maiores petroquímicas brasileiras. Segundo informações da Bloomberg, o TCU planeja suspender temporariamente a venda da empresa devido à crise ambiental relacionada ao colapso do solo ocorrido em 2018, na capital Maceió, estado de Alagoas. Esse colapso resultou em sérios danos e obrigou aproximadamente 50 mil pessoas a deixarem suas casas.
Antes de permitir que a venda da Braskem prossiga, o TCU exige que a empresa apure os custos dos danos causados e apresente um plano detalhado sobre como resolver o problema. A preocupação é que a Petrobras, que é o segundo maior acionista da Braskem, possa ser afetada financeiramente caso os custos não sejam adequadamente estimados. A Petrobras possui o direito de preferência na compra da participação que a Novonor, principal acionista da Braskem, pretende vender.
A suspensão temporária da venda da Braskem pelo TCU é uma medida cautelar para garantir que todos os aspectos ambientais e financeiros sejam devidamente avaliados antes que a transação seja concluída. Essa decisão afeta tanto a Braskem quanto a Petrobras, pois ambas as empresas têm interesses significativos nessa transação.
A expectativa é que o TCU emita sua decisão nas próximas semanas. Tanto a Braskem quanto o TCU preferiram não comentar sobre o assunto até o momento. O desdobramento dessa questão será acompanhado de perto pelo mercado, pois pode ter implicações tanto para a venda da Braskem quanto para a Petrobras, uma das principais empresas estatais do Brasil.
Braskem negocia pagamento de mais R$ 1,7 bilhões por afundamento de solo em Alagoas
A Braskem (BRKM5) e a prefeitura de Maceió (AL) estão em negociação para mais um acordo relacionado ao afundamento do solo em bairros da capital alagoana. De acordo com fontes consultadas pelo Valor, o acordo envolverá um pagamento adicional de R$ 1,7 bilhões por parte da petroquímica. Esse valor se refere a perdas, incluindo as perdas de arrecadação, que o município sofreu em decorrência desse problema geológico. As negociações vêm ocorrendo há muitos meses.
O afundamento do solo em Maceió foi causado pela extração de sal-gema realizada pela Braskem na região. Esse fenômeno causou danos significativos em diversos bairros da cidade, afetando a infraestrutura urbana e as residências dos moradores.
Desde então, a Braskem vem buscando acordos com as autoridades locais e moradores afetados para compensar os danos causados. Esses acordos têm como objetivo reparar os prejuízos e promover a recuperação das áreas atingidas.
O novo acordo em negociação, que envolverá o pagamento adicional de R$ 1,7 bilhões, tem como finalidade compensar as perdas sofridas pela prefeitura de Maceió, incluindo as perdas financeiras e de arrecadação decorrentes do afundamento do solo.
Essa negociação demonstra o compromisso da Braskem em assumir sua responsabilidade pelos danos causados e buscar soluções para mitigar os impactos na comunidade afetada. A empresa reconhece a importância de reparar os danos causados e contribuir para a recuperação da região.
Espera-se que, com o acordo finalizado, a Braskem possa avançar na reparação dos danos e na busca por medidas de prevenção e segurança para evitar problemas semelhantes no futuro. A resolução desse caso é fundamental para a empresa, a prefeitura de Maceió e todos os envolvidos, visando à reconstrução e ao desenvolvimento sustentável da região afetada.
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