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Dólar recua pela terceira semana seguida seguindo mercado externo

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O dólar à vista encerra em queda, afetado pela desaceleração do PCE de junho nos EUA. Real se valoriza pela terceira semana consecutiva.

O dólar à vista apresentou queda, seguindo tendências do mercado externo. A moeda americana sofreu influência da desaceleração do PCE (Índice de Preços de Consumo Pessoal) nos Estados Unidos no mês de junho. Logo pela manhã, com o fluxo externo favorável, a cotação chegou a furar os R$ 4,70. Na mínima, atingiu R$ 4,6966, a menor desde maio de 2022.

A taxa de desemprego no Brasil em junho, de 8%, no piso das estimativas, reforçou a percepção de resiliência do mercado de trabalho. O dólar à vista fechou com queda de 0,59%, a R$ 4,7308. Este foi o terceiro declínio consecutivo, marcando uma apreciação do real.

Dólar à vista segue mercado externo e cai, mantendo tendência de queda semanal

O dólar à vista registrou queda nesta sexta-feira, impactado pelas movimentações do mercado internacional. A moeda americana sentiu os efeitos da desaceleração do PCE (Índice de Preços de Consumo Pessoal) no mês de junho nos Estados Unidos. Isso levou o dólar a furar a barreira dos R$ 4,70 durante a manhã, atingindo a mínima intraday de R$ 4,6966, o menor valor desde maio de 2022.

Na quinta-feira, a divulgação do PIB americano acima das expectativas valorizou a moeda. Contudo, dados recentes mostrando um resfriamento no consumo, na renda e na inflação dos EUA reduziram o medo de que o Fed (Federal Reserve, o banco central americano) continue aumentando os juros.

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No cenário japonês, a decisão do Banco Central de “flexibilizar” o controle da curva de juros fez o iene cair fortemente, impactando a queda do índice DXY, que monitora a performance do dólar contra outras moedas. A ação do BC japonês foi vista como mais suave do que o esperado, fazendo a moeda japonesa devolver os ganhos de ontem.

No cenário local, a taxa de desemprego de junho chegou a 8%, o menor valor das estimativas, reforçando a visão de um mercado de trabalho brasileiro resiliente. Isso demandará cautela do Copom (Comitê de Política Monetária) do Brasil na próxima quarta-feira, com uma expectativa de corte de 0,25pp na taxa básica de juros.

O dólar à vista fechou a semana com queda de 0,59%, cotado a R$ 4,7308, marcando a terceira semana consecutiva de valorização do real frente à moeda americana. No fechamento, o dólar futuro para agosto registrava queda de 0,30%, cotado a R$ 4,7320. O euro e a libra esterlina também registraram alta, enquanto o iene caiu em relação ao dólar.

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Desaceleração do PCE impulsiona Wall Street; Ibovespa sobrevive apesar de queda da Vale

Wall Street encerrou esta sexta-feira em alta, com os índices de Nova Iorque sendo impulsionados pela desaceleração do índice de preços de gastos com consumo (PCE) em junho. Este indicador é o preferido do Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA, para mensurar a inflação.

A desaceleração sugere uma possível pausa na política de aperto monetário por parte do Fed, o que é especialmente favorável para as empresas de tecnologia.

O Nasdaq liderou os ganhos, subindo 1,90% e fechando a 14.316,66 pontos. Entre as maiores altas do índice, a Meta e a Tesla avançaram mais de 4% cada, enquanto a Intel disparou 6,5%. O Dow Jones avançou 0,50%, para 35.459,29 pontos, e o S&P 500 ganhou 0,99%, fechando a 4.582,23 pontos. Na semana, os índices acumularam ganhos de 2,02%, 0,66% e 1,01%, respectivamente.

A desaceleração do PCE fez com que os retornos dos Treasuries recuassem. O juro do T-bond de 30 anos caiu a 4,020%, enquanto os juros das T-notes de 2, 5 e 10 anos também apresentaram quedas.

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No Brasil, o Ibovespa teve uma sessão volátil, mas acabou se firmando no campo positivo. O forte recuo da Vale, no entanto, limitou os ganhos do índice. O Ibovespa fechou com uma leve alta de 0,16%, aos 120.187,11 pontos. Ainda assim, na semana, o índice apresentou uma ligeira queda de 0,02%. O volume financeiro da sessão foi de R$ 19,0 bilhões.


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