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Banco Central russo inicia testes de CBDC em 13 bancos. Rublo digital enfrenta cenários reais após tensões geopolíticas e sanções.
A Rússia está lançando testes de sua moeda digital, o rublo digital, em 13 bancos-chave como resposta às tensões geopolíticas e sanções econômicas. Iniciando em 15 de agosto, a fase piloto permitirá que participantes realizem pagamentos com o rublo digital em pontos de venda.
A vice-presidente do Banco Central da Rússia, Olga Skorobogatova, destaca que esse é um passo crucial para entender o comportamento da criptomoeda em cenários cotidianos. A Rússia planeja lançar a moeda digital em circulação em massa após a conclusão bem-sucedida dos testes. No Brasil, a CBDC será chamada de Drex, não Real Digital.
Rússia inicia fase crítica de testes com o rublo digital em busca de superar desafios econômicos e geopolíticos
Em meio às tensões geopolíticas e às sanções econômicas impostas por países ocidentais devido à invasão da Ucrânia, a Rússia está explorando soluções no campo das criptomoedas para contornar os desafios econômicos. O rublo digital emerge como uma estratégia proeminente nesse contexto, e novos desenvolvimentos foram anunciados nesta semana.
O Banco Central da Rússia revelou que começará a fase de testes do rublo digital na próxima semana, envolvendo 13 bancos-chave e com participação limitada de clientes. Esta fase piloto, programada para iniciar em 15 de agosto, focará na aplicabilidade real da moeda digital. Os participantes terão a oportunidade de efetuar pagamentos em rublo digital em diversos pontos de venda em 11 cidades russas.
Olga Skorobogatova, vice-presidente do Banco Central russo, destacou a importância dessa nova fase para o projeto do rublo digital. Ela enfatizou que os testes permitirão ajustar processos e garantir a conveniência e compreensão dos usuários. Com base nos resultados, a Rússia planeja lançar a moeda digital em circulação em massa após a conclusão bem-sucedida dos testes.
Enquanto a Rússia avança em direção à implementação da CBDC, no Brasil, o Banco Central também se prepara para lançar sua própria moeda digital, que será conhecida como Drex, uma alternativa ao nome inicialmente proposto de Real Digital.
Inflação nos EUA atinge 3,2%; Bitcoin permanece resiliente enquanto criptomoedas seguem padrão similar
Já nos Estados Unidos, a inflação continua a ser uma preocupação, com um aumento anual de 3,2%, de acordo com os últimos dados do Índice de Preços ao Consumidor (CPI). Esse aumento marca um movimento consistente com as estimativas do mercado, destacando uma tendência de pressão inflacionária contínua.
O mercado de criptomoedas, representado principalmente pelo Bitcoin, também atraiu atenção enquanto a inflação era monitorada. Apesar do cenário de inflação, o Bitcoin manteve sua estabilidade em torno de US$ 29.500, com variações diárias e semanais modestas de -1,4% e +1,6%, respectivamente, de acordo com dados do CoinGecko.
Outras criptomoedas, como o Ether (ETH), Cardano e Solana (SOL), seguiram padrões semelhantes de movimento de preços, indicando uma tendência geral no mercado de criptografia.
Para combater a crescente inflação, o Federal Reserve dos EUA adotou medidas rigorosas de aperto monetário nos últimos 17 meses, aumentando sua taxa de referência dos fundos federais em mais de 500 pontos-base. O índice de abrigo foi um dos principais contribuintes para o aumento da inflação, respondendo por mais de 90% do aumento mensal recentemente informado.
Embora o núcleo da inflação, excluindo itens voláteis, também tenha registrado um aumento de 0,2% no mês e 3,2% anualmente, especialistas preveem que, devido ao aumento projetado nos preços da energia, a inflação provavelmente terminará o ano com poucas alterações em relação ao nível atual.
O Índice de Preços ao Consumidor continua sendo um indicador-chave para avaliar a evolução dos preços das mercadorias em um contexto urbano.
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