B3 (B3SA3) lucra R$ 1 bilhão no resultado 2T23

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A B3 (B3SA3), empresa controladora da Bolsa de Valores do Brasil, anunciou seus resultados financeiros do segundo trimestre de 2023 (2T23), demonstrando um cenário de desafios e impactos econômicos que refletiram em seus indicadores financeiros. A companhia também revisou sua projeção de depreciação e amortização para o período.

Desempenho Financeiro

A empresa registrou um lucro líquido atribuído aos acionistas de R$ 1,052 bilhão, marcando uma queda de 3,6%. Excluindo itens não recorrentes, o lucro líquido teria atingido R$ 1,168 bilhão, porém ainda representando uma queda de 4,3%. O lucro líquido recorrente ajustado apresentou uma queda de 12,9%, explicada em grande parte pelo término da amortização fiscal do ágio da combinação de negócios com a Cetip.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) recorrente totalizou R$ 1,632 bilhão, apresentando uma queda de 2,2%. A margem Ebitda foi de 73,6%, em comparação com 74,4% do mesmo período do ano anterior.

A receita líquida atingiu R$ 2,230 bilhões, mostrando uma queda de 0,5%, enquanto as despesas somaram R$ 859 milhões, representando um aumento de 2%. O resultado financeiro ficou positivo em R$ 102,8 milhões, revertendo uma cifra negativa de R$ 15,3 milhões do ano anterior.

Atuação no Mercado

A B3 ressaltou que a melhora das expectativas para o Brasil refletiu-se no mercado à vista de ações, onde o volume financeiro médio diário negociado (ADTV) totalizou R$ 26,9 bilhões, apresentando uma recuperação de 6,7% em relação ao primeiro trimestre de 2023. No entanto, em comparação com o segundo trimestre de 2022, houve uma queda de 6,7%.

Em derivativos listados, o volume médio diário negociado (ADV) totalizou 6,4 milhões de contratos, apresentando um aumento de 49,5% em relação ao 2T22 e de 6,3% em relação ao 1T23. Esse desempenho foi impulsionado, principalmente, pelo sucesso dos contratos de Juros em R$, que alcançaram um recorde histórico.

Revisão de Projeção

A B3 informou que revisou sua projeção de depreciação e amortização, ajustando-a de R$ 975 milhões a R$ 1,055 bilhão (projeção anterior), para R$ 1,040 bilhão a R$ 1,100 bilhão (nova projeção).

Principais Indicadores Financeiros e Operacionais:

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