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Dólar volátil fecha a R$4,90 e acumula alta de 0,6% na semana

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Dólar fecha em R$4,90 após sessão instável, com acréscimo de 0,6% na semana. Inflação nos EUA e dados econômicos locais influenciam movimento.

O mercado cambial experimentou outra sessão turbulenta, culminando no fechamento do dólar a R$4,90, marcando um aumento semanal de 0,6%. Investidores monitoraram os resultados do índice de inflação ao produtor (PPI) nos EUA, ligeiramente acima das expectativas, bem como o sentimento do consumidor americano da Universidade de Michigan, que ficou aquém das previsões, porém com um declínio nas projeções inflacionárias dos EUA.

Enquanto isso, no Brasil, os holofotes se voltaram para o IPCA, que subiu 0,12% em julho, alcançando a extremidade mais alta das estimativas do mercado.

Notavelmente, a análise detalhada do indicador destacou melhorias, especialmente no setor de serviços, fortalecendo as perspectivas de um corte de 75 pontos-base na taxa Selic no próximo encontro do Copom.

Influência de dados econômicos globais e locais mantém dólar em sessão volátil

O mercado cambial permaneceu em um estado de volatilidade durante a mais recente sessão, culminando em um fechamento do dólar a R$4,90, com um acumulado de alta de 0,6% ao longo da semana. Os investidores mantiveram um olhar atento sobre os dados econômicos tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil, delineando os movimentos do câmbio.

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No contexto internacional, os investidores direcionaram sua atenção para os resultados do índice de inflação ao produtor (PPI) nos Estados Unidos. Embora tenha superado ligeiramente as previsões, isso gerou incertezas devido à possibilidade de pressões inflacionárias.

Além disso, o sentimento do consumidor americano da Universidade de Michigan veio abaixo do esperado, indicando uma possível hesitação nas expectativas de gastos, embora tenha mostrado um recuo nas projeções de inflação para os Estados Unidos.

No cenário doméstico, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), utilizado como referência para a inflação oficial no Brasil, registrou um aumento de 0,12% em julho. Ainda que no topo das estimativas do mercado, a abertura dos dados revelou melhorias, principalmente no segmento de serviços.

Essa melhora sinalizou reforço nas perspectivas de um corte de 75 pontos-base na taxa Selic no próximo encontro do Comitê de Política Monetária (Copom), buscando estimular a economia.

O mercado financeiro local, particularmente a bolsa, teve uma reviravolta à tarde, adentrando em território negativo. Esse movimento teve impacto direto no fortalecimento do câmbio até o fechamento do pregão, com o dólar à vista apresentando aumento de 0,45%, chegando a ser cotado a R$4,9041. Na análise semanal, a moeda americana acumulou ganhos de 0,59%.

No contexto internacional, o índice DXY, que mede o valor do dólar em relação a outras moedas importantes, registrou um aumento de 0,33%, atingindo 102,858 pontos. Paralelamente, o euro enfrentou uma desvalorização de 0,35%, sendo cotado a US$1,0945, enquanto a libra esterlina apresentou um incremento de 0,16%, atingindo US$1,2699.

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Divergência de indicadores nos EUA e influência de commodities impactam mercados globais e brasileiro

O cenário internacional das bolsas de valores se apresentou ambíguo na sexta-feira, com os índices em Nova Iorque mostrando uma variação sem uma tendência clara. Esse comportamento refletiu dados econômicos conflitantes provenientes dos Estados Unidos.

O índice Dow Jones, composto por 30 das maiores empresas norte-americanas, registrou um acréscimo de 0,30%, atingindo a marca de 35.281,40 pontos. Em contrapartida, o S&P500, que engloba as 500 maiores empresas dos EUA, sofreu uma ligeira queda de 0,11%, estabilizando-se em 4.464,05 pontos. Enquanto isso, o índice Nasdaq, amplamente composto por empresas de tecnologia, enfrentou uma queda mais expressiva, recuando 0,68% e marcando 13.644,85 pontos.

Ao longo da semana, esses índices mostraram variações distintas, com o Dow Jones apresentando um incremento de 0,62%, o S&P500 registrando uma retração de 0,31%, e o Nasdaq enfrentando uma queda mais acentuada, com 1,90% de declínio.

Paralelamente, nos mercados de títulos do Tesouro dos Estados Unidos, os rendimentos também tiveram movimentos ascendentes. O juro do T-bond de 30 anos subiu para 4,271%, partindo de 4,2543%, indicando uma ligeira elevação nas taxas de retorno. O cenário foi similar nos juros dos títulos T-note de 2 anos, 5 anos e 10 anos, com acréscimos nas taxas.

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No âmbito nacional, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), empreendeu esforços para uma possível recuperação, impulsionado por sinais positivos no segmento de serviços e nos núcleos de inflação mensurados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de julho.

No entanto, a pressão negativa exercida sobre os papéis relacionados a commodities, em meio às incertezas globais, resultou em um enfraquecimento do índice. O Ibovespa encerrou a nona sessão consecutiva de queda, com um declínio de 0,24%, alcançando a marca de 118.065,14 pontos ao final do dia. No acumulado da semana, o índice registrou uma diminuição de 1,21%.

O volume financeiro transacionado no dia atingiu R$25,6 bilhões, indicando uma atividade considerável no mercado financeiro nacional.


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