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Yduqs cai 14% em meio a incertezas sobre expansão de cursos de medicina; Alpargatas lidera ganhos

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Ações da Yduqs sofrem queda de 14% devido às incertezas sobre expansão de cursos de medicina; Alpargatas registra maior alta do dia.

As ações da Yduqs, líder no setor de educação, experimentaram uma acentuada queda de 14,46% durante a sessão desta segunda-feira, devido às incertezas que pairam sobre como o Ministério da Educação (MEC) irá implementar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em relação à expansão dos cursos de medicina. O cenário de incerteza gerou pressão sobre o setor de educação, com a Yduqs liderando o ranking negativo do Ibovespa.

Enquanto isso, a Alpargatas, empresa conhecida por suas marcas de calçados, conquistou o destaque positivo do dia ao registrar a maior alta da sessão, com um ganho de 1,51%. O mercado de ações também viu varejistas apresentando quedas significativas, com #VIIA3 caindo 7,03%, #PETZ3 recuando 6,39% e #LREN3 cedendo 5,08%.

Papeleiras se beneficiaram com o avanço do dólar e se destacaram entre os maiores ganhos. #SUZB3 registrou um ganho de 1,49%, enquanto #KLBN11 avançou 1,02%. Além disso, #CPFE3 também figurou entre as ações com ganhos, subindo 1,19% durante o pregão.

Os principais bancos, por outro lado, sofreram quedas, uma tendência que foi intensificada pelas declarações da diretora de Assuntos Internacionais do Banco Central, Fernanda Guardado. Ela reforçou que o processo de desinflação no Brasil está ocorrendo em um ritmo lento, impactando as ações dos bancos como #ITUB4, #BBAS3, #BBDC4, #SANB11 e #BBDC3.

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A queda no preço do minério de ferro e as preocupações relacionadas ao cenário chinês também afetaram as ações da #VALE3, que encerrou o dia com uma queda de 3,10%. Por outro lado, #PETR3 registrou um aumento de 0,48%, enquanto #PETR4 ganhou 0,26%. O mercado de ações demonstra uma ampla variedade de movimentos, refletindo as diversas variáveis e notícias que influenciam os setores individuais.

Preocupações na China e resultados eleitorais na Argentina impulsionam aversão ao risco, impactando mercados emergentes

O mercado financeiro enfrentou um dia de agitação com o dólar ganhando força frente ao real, seguindo uma tendência global de aversão ao risco que afetou especialmente as moedas emergentes da América Latina.

O peso colombiano e o peso mexicano também registraram desvalorizações significativas, à medida que investidores buscaram ativos mais seguros devido às crescentes incertezas econômicas.

As preocupações em torno da desaceleração da economia chinesa desencadearam uma onda de nervosismo nos mercados internacionais na semana passada. Os sinais de uma nova crise no setor imobiliário chinês agravaram as apreensões, afetando diretamente as moedas ligadas a commodities. Entre essas, destaca-se o real brasileiro, que viu seu valor ser impactado pela sua dependência das exportações de matérias-primas.

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Porém, o foco das preocupações também se voltou para a Argentina, um parceiro comercial estratégico para o Brasil.

Os resultados das primárias eleitorais no país vizinho trouxeram uma guinada política, com a vitória da extrema direita. Essa virada provocou uma desvalorização acentuada do peso argentino e uma drástica elevação das taxas de juros, gerando turbulência nos mercados locais e ampliando a sensação de instabilidade na região.

Internamente, o mercado brasileiro aguarda a retomada da votação do arcabouço fiscal na Câmara dos Deputados. Além disso, a possibilidade de um reajuste nos preços dos combustíveis pela Petrobras está sendo monitorada de perto, em resposta ao aumento nos preços do petróleo nos mercados internacionais.

O fluxo de saída de investidores estrangeiros da bolsa brasileira tem sido uma característica marcante deste mês, com uma retirada de R$ 6,5 bilhões até o dia 10. O Ibovespa, principal índice da bolsa, tem enfrentado baixas consistentes ao longo de agosto, ampliando as preocupações entre os investidores locais.

O dólar à vista fechou o dia com uma alta significativa de 1,25%, alcançando a marca de R$ 4,9656, após oscilações entre R$ 4,9121 e R$ 4,9711. Ao mesmo tempo, nos mercados internacionais, o índice DXY, que mede a força do dólar frente a outras moedas principais, apresentou um aumento de 0,28%.

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O euro e a libra, por outro lado, registraram quedas em relação ao dólar, mostrando a influência desses eventos globais nas principais moedas do mercado internacional.


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