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Braskem lidera ganhos no Ibovespa com possível captação de US$ 1 bilhão; Vamos Locação tem maior queda.
Nesta véspera de feriado, a Braskem (#BRKM5) conquistou o posto de maior alta na sessão do Ibovespa, com um impressionante avanço de 5,39%, atingindo R$ 23,85 por ação. A empresa ganhou destaque devido às notícias de que está em conversas com investidores para uma potencial captação de bonds que poderia chegar a US$ 1 bilhão. Esse anúncio impulsionou a confiança dos investidores, resultando em um desempenho notável para a petroquímica.
Outras empresas também tiveram desempenhos positivos no mercado de ações, incluindo #VIIA3, com um aumento de 2,56% a R$ 1,20 por ação, e #YDUQ3, que subiu 2,32%, alcançando R$ 20,33 por ação.
Por outro lado, a #VAMO3, em seu terceiro dia no índice, registrou a maior perda do pregão, com uma queda de 7,10% a R$ 10,73. #CVCB3 também teve um declínio de 4,94%, atingindo R$ 2,31 por ação, após um período de valorização relacionado à crise da concorrente 123 Milhas. Além disso, #IRBR3 cedeu 4,49%, chegando a R$ 41,30 por ação.
No setor bancário, os principais bancos enfrentaram pressão devido à aprovação de um projeto na Câmara que contempla a limitação de juros no crédito rotativo. #BBDC3 registrou uma queda de 1,39%, #BBDC4 caiu 1,37%, #ITUB4 recuou 0,96%, #SANB11 teve um declínio de 0,74%, e #BBAS3 cedeu 0,68%.
Entre as blue chips, #PETR3 subiu 0,49%, atingindo R$ 37,00, e #PETR4 ganhou 0,45%, alcançando R$ 33,52. No entanto, #VALE3 teve uma queda de 1,59%, atingindo R$ 68,00 por ação, refletindo a dinâmica do mercado de commodities.
Dados econômicos dos EUA e incerteza política no Brasil impulsionam o dólar para cima
O dólar norte-americano continuou a ganhar força nos mercados internacionais, com investidores reagindo a eventos econômicos nos Estados Unidos e fatores políticos no Brasil. O destaque do dia foi o dado de atividade do setor de serviços nos EUA, medido pelo Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM), que superou as expectativas. Esse aumento na atividade econômica dos EUA aumentou as preocupações sobre a inflação e a necessidade de o Federal Reserve adotar medidas de aperto monetário para conter o crescimento econômico.
Susan Collins, presidente do Federal Reserve de Boston, reforçou essa perspectiva ao afirmar que mais aperto monetário poderá ser necessário e que as taxas de juros permanecerão em níveis restritivos por um período prolongado. No entanto, ela também observou que os atuais números econômicos ainda não indicam um retorno sustentado da inflação à meta de 2% estabelecida pelo Fed.
Além disso, no cenário doméstico brasileiro, a cautela pré-feriado se intensificou devido à incerteza política causada pela demora do governo em oficializar a reforma ministerial. Essa falta de clareza quanto à composição do governo e suas políticas econômicas contribuiu para a instabilidade nos mercados financeiros locais.
O dólar à vista encerrou o dia com um aumento de 0,17%, chegando a R$ 4,9837, após flutuações entre R$ 4,9577 e R$ 4,9947. Enquanto isso, no mercado futuro, o dólar para outubro apresentou um ganho de 0,33%, atingindo R$ 5,0010 às 17h03. No âmbito internacional, o índice DXY subiu 0,03%, atingindo 104,843 pontos, o euro teve um pequeno aumento de 0,04% em relação ao dólar dos EUA, chegando a US$ 1,0728, e a libra esterlina caiu 0,46%, atingindo US$ 1,2507.
No encerramento da sessão, destacam-se os seguintes movimentos: o contrato de DI para janeiro de 2024 caiu para 12,370% (em comparação com 12,379% do dia anterior); o contrato para janeiro de 2025 recuou para 10,620% (anteriormente estava em 10,640%); o contrato para janeiro de 2026 ficou em 10,300% (em comparação com 10,308%); o contrato para janeiro de 2027 subiu para 10,535% (anteriormente estava em 10,517%); o contrato para janeiro de 2029 ficou em 11,040% (em relação a 10,986% do dia anterior); e o contrato para janeiro de 2031 alcançou 11,320% (anteriormente estava em 11,248%).
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