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Cibersegurança: IPO da BlackBerry vem aí

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A BlackBerry, uma empresa que há muito tempo é conhecida por seus dispositivos de comunicação e software de segurança, está traçando um novo curso estratégico, visando capitalizar o crescente mercado da Internet das Coisas (IoT). Com uma avaliação de mercado de aproximadamente US$2,5 bilhões, a empresa está embarcando em uma jornada para separar sua divisão de IoT de seus principais negócios de cibersegurança, em uma busca por uma posição mais forte em ambas as áreas.

A IoT é um campo em crescimento rápido, onde objetos e dispositivos do cotidiano são conectados à internet para coletar e trocar dados. Esse setor tem se expandido exponencialmente, com aplicações em uma variedade de indústrias, incluindo automobilística, saúde, agricultura e manufatura. A BlackBerry, reconhecendo as oportunidades que a IoT oferece, planeja capitalizar esse mercado em crescimento.

A empresa está empenhada em dividir suas operações, criando uma entidade independente dedicada à IoT. Essa mudança estratégica permitirá à BlackBerry se concentrar em desenvolver soluções específicas para a IoT, aproveitando sua expertise em segurança e conectividade para fornecer produtos e serviços de alta qualidade.

Relação com os investidores

O anúncio da BlackBerry sobre sua estratégia de dividir sua divisão de IoT foi bem recebido pelos investidores. No dia 4 de outubro, as negociações das ações da empresa viram um aumento de 5%, demonstrando o otimismo dos investidores em relação ao futuro da BlackBerry nesse novo empreendimento. Assim, os investidores estão vendo o movimento como uma oportunidade para a BlackBerry se posicionar como um líder na revolução da IoT, alavancando seu histórico de segurança e experiência em software.

Dessa forma, a BlackBerry está adotando uma abordagem estratégica ambiciosa ao dividir suas operações e criar uma entidade independente para a IoT. Este movimento não apenas reflete a evolução do mercado de tecnologia, mas também a disposição da BlackBerry em se adaptar e inovar. Com uma reação positiva dos investidores e sua sólida base de segurança, a empresa está posicionada para desempenhar um papel significativo na revolução da Internet das Coisas, promovendo o crescimento do mercado e garantindo a proteção dos dados em um mundo cada vez mais conectado.

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Os IPOs irão voltar? Está mais barato ser uma empresa de capital aberto no Brasil

Os resultados de um extenso levantamento realizado pelo Valor Data, do jornal Valor Econômico, trazem à tona um cenário animador para as companhias de capital aberto no Brasil. No segundo trimestre deste ano, um total de 415 empresas não financeiras apresentaram os primeiros indícios de um arrefecimento nos custos, impulsionados tanto pela diminuição da inflação quanto pelas iniciativas de reestruturação implementadas pelas próprias empresas.

O relatório analisou os custos de empresas de diversos setores, com exceção das gigantes Petrobras (#PETR3; PETR4) e Vale (VALE3). Um dos pontos mais notáveis revelados pelo estudo foi a queda ligeira de 0,4% nos custos de produtos e serviços na comparação anual. Tal redução acompanha a tendência de desaceleração que também se manifestou no primeiro trimestre, sinalizando um padrão de moderação no aumento de preços no cenário corporativo.

Essa diminuição nos custos é resultado de um conjunto de fatores, destacando-se a inflação controlada que se verificou no período. A desaceleração da inflação é um alívio tanto para as empresas quanto para os consumidores, uma vez que contribui para preservar o poder de compra da população e aliviar a pressão sobre os gastos operacionais das companhias.

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Contudo, outro fator preponderante para a redução dos custos é a reestruturação que diversas empresas vêm empreendendo. A pandemia trouxe consigo a necessidade de adaptação rápida e enxuta para enfrentar as mudanças nas dinâmicas de mercado, e muitas companhias perceberam que reavaliar e otimizar suas operações era imperativo para se manterem competitivas.]

Diminuição nos custos pode gerar uma retomada econômica

As despesas operacionais, por sua vez, tiveram um aumento anual de 6,5%. Embora esse crescimento seja maior do que o registrado no primeiro trimestre (+4,8%), é importante ressaltar que ele se encontra abaixo da taxa de aumento verificada no primeiro trimestre do ano passado, quando houve um incremento de 17,6% em relação a 2021. Isso indica que as empresas estão conseguindo moderar o ritmo de crescimento das suas despesas operacionais, mesmo em um cenário desafiador.

Para analistas, esse é um momento de equilíbrio delicado para as empresas. A retomada econômica gradual traz oportunidades, mas também desafios, e as companhias precisam encontrar formas de crescer de maneira sustentável, mantendo uma gestão eficiente dos seus custos. Assim, a reestruturação, que muitas vezes envolve a automação de processos, a revisão de cadeias de suprimentos e até mesmo a reavaliação do quadro de funcionários, parece estar sendo uma estratégia-chave para alcançar esse objetivo.

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Em um ambiente de incertezas, as empresas que conseguem se adaptar rapidamente e tomar decisões ágeis têm uma vantagem competitiva. A otimização dos custos é parte fundamental dessa estratégia, permitindo que as empresas não só sobrevivam, mas prosperem no atual cenário econômico.

Em suma, os resultados do levantamento feito pelo Valor Data apontam para um cenário de otimismo moderado entre as empresas de capital aberto no Brasil. A combinação de uma inflação controlada e esforços de reestruturação está resultando em uma tendência de redução dos custos, ainda que acompanhada por um aumento nas despesas operacionais. A capacidade das empresas de equilibrar esses fatores será fundamental para sua adaptação e crescimento contínuo no futuro incerto que se desenha.


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Fernando Américo

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