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MagaSUS? Magazine Luiza cria o seu próprio seguro de saúde

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Em parceria a BNP Paribas Cardif, a Magazine Luiza (MGLU3) anunciou o seu próprio seguro de saúde. O seguro pretende fazer a cobertura de gastos em caso de doenças graves, com um valor em cerca de R$ 10 mil. Assim, em casos de câncer, infarto, AVC e outros problemas graves de saúde, o assinante poderá utilizar os benefícios do seguro.

A (MGLU3) conta com uma rede de profissionais qualificados que poderão te auxiliar na medicina tradicional e complementar. Os preços dos planos estão na casa dos R$ 50,00, custando R$ 22,80 o individual e R$ 32,40 o familiar. É importante ressaltar que o pacote familiar permite a inclusão de no máximo 3 dependentes.

Com a chegada do seguro, a marca aposta em viabilizar os serviços de saúde online. Segundo ao CEO da Cardif Brasil, tornar os seguros acessíveis além dos benefícios em medicamentos, é um diferencial.

O desempenho no 2T23

Recentemente, a Magazine Luiza (MGLU3) apresentou os números do segundo trimestre de 2023 que receberam críticas de diversos analistas. A varejista registrou sua sexta queda consecutiva e reportou o segundo pior prejuízo desde a sua abertura de capital na Bolsa. Com o valor de R$ 198 milhões, as ações recuaram 8,45%, chegando a R$ 2,60.

Por outro lado, os números continuam sendo impactados pela forte concorrência no segmento de e-commerce. Além disso, a empresa enfrenta desafios para repassar os preços devido ao diferencial de alíquota (DIFAL) e está lidando com despesas operacionais em crescimento.

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Dificuldades financeiras e operacionais

Serra destaca que, no curto prazo, a empresa enfrenta dificuldades financeiras e operacionais que podem ser difíceis de superar. Afinal, ele expressa um sentimento pessimista em relação à empresa nesse cenário.

Fernando Ferrer, analista da Empiricus Research, também observa que o resultado financeiro da varejista foi afetado pelo aumento da taxa de juros, o que contribuiu para a pressão sobre seus resultados.

No entanto, a companhia conseguiu sustentar seus quatro pilares estratégicos – commerce, logística, Magalu Pay e Magalu Ads – e foram responsáveis por um faturamento de R$ 8,6 bilhões no período. Apesar de ser abaixo das expectativas, esse montante permaneceu estável em comparação com o mesmo período de 2022.

Foco na posição de mercado

Nesse ínterim, Ferrer ressalta que houve pontos positivos no resultado, incluindo a geração de caixa e a renovação da parceria de seguros com a Cardif por um período de dez anos. Isso resultou em um aumento significativo na posição de caixa da empresa, de mais de R$ 1 bilhão.

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Em termos de recomendações e perspectivas futuras, a Ativa Investimentos mantém uma posição neutra, com o preço-alvo estabelecido em R$ 4,20. Já a Empiricus, possui ações em sua carteira recomendada para agosto. Quanto ao valuation, a Magazine Luiza está sendo negociada em um valor oito vezes maior que o Ebitda projetado para 2024.

Portanto, a Magazine Luiza segue focada em melhorar seu desempenho financeiro. Dessa forma, as condições econômicas continuam a moldar seu percurso, enquanto a empresa busca soluções para fortalecer sua posição no mercado.

A queda das ações

Essa relação entre a alta dos juros e a queda das ações está ligada aos impactos que a política monetária exerce sobre a economia. Assim, quando o Banco Central indica um ciclo de alta na taxa Selic, significa que os juros cobrados pelos empréstimos e financiamentos ficam mais elevados.

Com juros mais altos, os consumidores tendem a ter uma menor capacidade de compra. Isso impacta negativamente nas vendas da Magazine Luiza, afetando seu desempenho financeiro e, consequentemente, o valor de suas ações no mercado.

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É importante ressaltar que a relação entre os juros altos e a queda das ações da empresa não é uma regra absoluta, outros fatores econômicos e financeiros também podem gerar influências. No entanto, é comum observar uma correlação entre a alta dos juros e a desvalorização das ações de empresas que dependem do consumo e do acesso ao crédito por parte dos consumidores.


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