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A Rumo (RAIL3), uma empresa de logística controlada pela Cosan, uma das maiores empresas do setor sucroenergético no Brasil, anunciou recentemente uma oferta adicional de R$ 1,5 bilhão para renovar o contrato de concessão da malha paulista. Esse movimento reforça o compromisso da empresa em fortalecer sua posição no setor ferroviário e promover melhorias significativas na infraestrutura de transporte do estado de São Paulo.
Essa renovação do contrato de concessão da malha paulista ocorreu em maio de 2020, após um processo de cinco anos. A ferrovia teve seu prazo de concessão estendido por 30 anos, e isso veio acompanhado de um compromisso de investimentos de R$ 6 bilhões. Adicionalmente, a Rumo pagou uma outorga de R$ 2,9 bilhões ao governo federal como parte do acordo.
A oferta adicional de R$ 1,5 bilhão da Rumo demonstra seu compromisso contínuo com o desenvolvimento e aprimoramento da malha paulista. Essa iniciativa contribui para a expansão e modernização da infraestrutura ferroviária no estado de São Paulo, beneficiando não apenas a empresa, mas toda a economia regional e nacional.
Índice de conteúdo
A extensão de concessão
A renovação do contrato de concessão é uma medida que permite à Rumo fortalecer sua posição como uma das principais operadoras de logística no Brasil. Essa extensão de concessão proporciona a estabilidade necessária para investimentos a longo prazo, garantindo que a Rumo possa continuar modernizando e expandindo sua rede ferroviária.
Além disso, a empresa tem demonstrado seu compromisso com práticas sustentáveis, buscando tornar suas operações mais eficientes e ecologicamente corretas. Afinal, a modernização da malha permite melhorar o transporte ferroviário, reduzindo o congestionamento nas rodovias e contribuindo para a redução das emissões de carbono.
A Rumo (RAIL3)
A Rumo, controlada pela Cosan, é uma das principais empresas do setor de logística e infraestrutura do Brasil. Ela opera uma das maiores redes ferroviárias do país, desempenhando um papel fundamental no transporte de cargas e outros produtos essenciais. Com a renovação do contrato de concessão da malha paulista, a Rumo está se preparando para desempenhar um papel ainda crucial na economia do Brasil.
Dessa forma, a oferta adicional de R$ 1,5 bilhão é um passo importante para o desenvolvimento da infraestrutura ferroviária no Brasil. Essa iniciativa beneficiará não apenas a Rumo, mas também a economia do estado de São Paulo e do país como um todo. Afinal, a empresa se destaca como um exemplo de compromisso com a expansão, modernização e sustentabilidade do setor ferroviário no Brasil.
RAIL3: Entre nos trilhos da Rumo e compre as ações
O Morgan Stanley iniciou a cobertura da Rumo com uma recomendação de ‘compra’ e estabeleceu um preço-alvo de R$ 30 para as ações da empresa, o que representa um potencial de alta de 27% em relação ao preço atual de mercado. Os analistas do banco acreditam que o setor de transportes no Brasil está bem posicionado devido ao contínuo crescimento na produção de grãos, que supera os investimentos em armazenagem e logística, resultando em preços de frete mais altos.
Nos últimos dois anos, a produção de soja e milho no Brasil aumentou em 64 milhões de toneladas, equivalente a toda a produção da Argentina. Além disso, a segunda safra de milho superou a primeira safra no estado do Mato Grosso, e a capacidade de armazenagem é insuficiente. Essa mudança estrutural no mercado está colocando o sistema de transporte sob uma pressão sem precedentes.
Os analistas destacam que os investimentos em infraestrutura no Brasil diminuíram significativamente na última década, devido a várias crises políticas e econômicas, impeachments e mudanças no governo, além dos impactos da pandemia de COVID-19. Com o contínuo crescimento na produção de grãos, o sistema de transporte enfrenta dificuldades, resultando em preços de frete mais elevados.
Crescimento de 25% da Rumo
O Morgan Stanley acredita que as ferrovias da Rumo estão bem posicionadas para se beneficiar desse mercado de frete mais apertado. Além disso, os investimentos planejados no porto de Santos, devem atrair mais volumes e aumentar a competitividade da empresa.
Os analistas do banco projetam uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 25% para o EBITDA da Rumo entre 2023 e 2025, e de 13% de 2025 a 2030. Então, eles estimam um EBITDA de R$ 7,1 bilhões para o próximo ano e R$ 8,6 bilhões para 2025, o que está acima das estimativas de consenso de mercado em 4% e 12%, respectivamente.
Portanto, a Rumo está sendo negociada a múltiplos atrativos, a 8,8 vezes o EBITDA estimado para o próximo ano e 7,5 vezes o de 2025. Afinal, isso representa um desconto de cerca de 20% em relação às médias históricas (11x) e ao múltiplo médio de empresas do setor (10,8x). Atualmente, a Rumo tem um valor de mercado de R$ 43,7 bilhões na B3.
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