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Metal Leve anuncia oferta de ações com potencial de R$ 950 Milhões

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Nesta terça-feira (24), a Metal Leve (LEVE3) anunciou uma oferta pública de ações que tem o potencial de movimentar R$ 949,9 milhões. No entanto, é importante notar que o valor é apenas indicativo, uma vez que o preço por ação da oferta só será definido em 31 de outubro, após consulta aos agentes de mercado.

Recursos para pagamento de dividendos

A Metal Leve declarou que pretende utilizar os recursos captados com a oferta primária exclusivamente para o pagamento de dividendos. Além da oferta, a companhia também anunciou uma distribuição de quase R$ 711 milhões.

No total, serão 20 milhões de ações inicialmente ativas, com a emissão de 7,2 milhões pela companhia na oferta primária e 12,8 milhões na secundária, que pertencem à Mahle GmbH. A quantidade de ações entregues poderão ter um acréscimo em até 45,87%, o que equivale a até 9,2 milhões de ações.

Dividendos da Metal Leve

Os dividendos anunciados pela Metal Leve totalizam R$ 5,540000112 por ação. No entanto, a distribuição desses dividendos está condicionada à aprovação do preço por ação em uma reunião do conselho de administração da companhia, bem como à realização efetiva da oferta primária.

Caso atendam essas condições, os acionistas da Metal Leve registrados como tal em 1º de novembro de 2023 terão direito aos dividendos. As negociações das ações “ex-dividendos” serão a partir de 3 de novembro. Os dividendos serão pagos pela companhia em moeda corrente nacional no dia 10 de novembro, sem incidência de juros ou atualização monetária.

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Portanto, a Metal Leve anunciou uma oferta que tem o potencial de movimentar uma quantia significativa, e a utilização dos recursos demonstra o compromisso da empresa com seus acionistas. No entanto, a definição do preço por ação aguarda consulta aos agentes de mercado, o que adiciona um elemento de incerteza. Os acionistas inscritos em 1º de novembro de 2023 podem se beneficiar dos dividendos, desde que eles cumpram as condições.

Depois da Venezuela, Petrobras quer investir na Bolívia

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, recentemente revelou que a empresa está avaliando oportunidades de investimento em infraestrutura na Bolívia e na Venezuela. Essa iniciativa visa explorar as possibilidades de exploração e produção de petróleo e gás, além de abranger outros setores como gás natural, fertilizantes, energia renovável e minerais, como o lítio.

Bolívia e Venezuela: parceiros em potencial

A Petrobras está buscando ampliar sua presença em países vizinhos, considerando o potencial que essas nações oferecem. A Bolívia é conhecida por suas vastas reservas de gás natural, o que poderia se tornar um ativo valioso para a Petrobras. Além disso, o país sul-americano possui ricas fontes de minerais, incluindo o lítio, que desempenha um papel crucial na produção de baterias para veículos elétricos e energia renovável.

No caso da Venezuela, a recente suspensão temporária das sanções pelos Estados Unidos torna o país mais atrativo para investidores. Essa medida pode abrir portas para colaborações que antes estavam limitadas devido às restrições. A Venezuela possui vastas reservas de petróleo e gás, tornando-se um ativo estratégico para empresas do setor de energia.

Diversificação de atividades da Petrobras

Posteriormente, a Petrobras está adotando uma abordagem diversificada, explorando oportunidades em setores que vão além da tradicional exploração e produção de petróleo e gás. Afinal, essa diversificação inclui a exploração de gás natural, um recurso importante em um mundo que busca fontes de energia mais limpas. Além disso, a produção de fertilizantes e o investimento em energia renovável também são áreas de interesse para a empresa.

Em sua declaração no X (antigo Twitter), Jean Paul Prates destacou o compromisso da Petrobras em fortalecer sua relação com países vizinhos. Isso sugere que a empresa está focada em estabelecer parcerias sólidas que podem ser mutuamente benéficas. A Bolívia e a Venezuela, com seus recursos naturais e potencial de mercado, são destinos promissores para a Petrobras.

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O que isso significa para a Petrobras e a região?

A busca da Petrobras por oportunidades de investimento em países vizinhos pode ter implicações significativas. Para a empresa, representa uma expansão de seus horizontes de negócios, diversificando suas atividades e fontes de receita. Então, Isso pode ser uma estratégia inteligente, pois reduz a dependência da Petrobras exclusivamente do mercado interno brasileiro.

Para os países vizinhos, como Bolívia e Venezuela, essa busca de investimento pode representar uma injeção de capital e expertise em suas indústrias de energia e recursos naturais. Assim, também pode indicar uma maior cooperação regional no setor de energia, fortalecendo laços econômicos e políticos.

Portanto, a Petrobras está demonstrando uma abordagem proativa ao explorar novas oportunidades na Bolívia e na Venezuela. O investimento em infraestrutura e recursos naturais pode se traduzir em ganhos significativos para a empresa e para os países vizinhos. Afinal, a diversificação de atividades e a busca de parcerias sólidas podem ser um passo promissor para todas as partes envolvidas.

Proposta de alteração no estatuto da Petrobras levanta preocupações

A proposta de alteração no estatuto social da Petrobras (PETR3, PETR4)tem gerado preocupações no mercado e entre os especialistas em finanças. Então, Charles Putz, conselheiro de administração do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças de São Paulo (Ibef-SP), ressaltou que essa mudança potencial traz consigo o risco de abuso de controle acionário e desvio de propósito.

Preocupações com a proposta

Posteriormente, a principal preocupação é que a proposta de alteração pode permitir mudanças na estrutura de controle da empresa sem a devida consideração dos acionistas minoritários. Putz adverte que quando o controlador busca fazer tais alterações sem o consentimento dos acionistas minoritários, há um risco de desvio dos propósitos da empresa.

Neste caso específico da Petrobras, as preocupações se concentram em questionar se as motivações por trás da proposta visam proteger e melhorar a empresa, ou se estão servindo a conveniências políticas momentâneas e agradando a determinados políticos.

A implementação da Lei das Estatais ocorreu após grandes escândalos de corrupção que tiveram um impacto significativo no cenário empresarial brasileiro. Um dos principais objetivos era evitar indicações incoerentes para cargos nos conselhos e diretorias, com a Petrobras sendo uma das mais afetadas por esses escândalos.

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Propósito da mudança no estatuto

Putz também destaca que há falta de clareza sobre o propósito da mudança no estatuto da Petrobras e como utilizará a reserva de capital proposta. Ele levanta dúvidas sobre a necessidade dessa reserva e expressa receios de que ela possa ser usada de maneira contrária ao interesse público.

Afinal, a principal preocupação, é que as alterações não atendam aos interesses dos acionistas, mas sim para fins políticos e conveniências momentâneas.

Portanto, a proposta de alteração no estatuto da Petrobras levanta preocupações sobre a possível erosão da governança corporativa e a interferência política nas operações da empresa. Enquanto as discussões continuam, é fundamental garantir que as ações estejam alinhadas com os interesses da Petrobras. Assim, a clareza, transparência e consideração dos acionistas minoritários são essenciais para preservar a integridade da governança corporativa.

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