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Dólar sobe após correção nos mercados

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Dólar fecha em alta diante de incertezas no mercado financeiro e possível reforma tributária.

Nesta quarta-feira, o dólar apresentou um movimento de correção, encerrando em alta em relação ao real após cinco sessões consecutivas de queda. Investidores mostraram preocupação com a ausência de comentários sobre a política monetária por parte de Jerome Powell, presidente do Fed, embora tenham minimizado os alertas da diretora Lisa Cook sobre a necessidade de possíveis aumentos nas taxas de juros.

A perspectiva é que o Fed encerre seu ciclo de aperto monetário em maio de 2024, devido a dados de emprego mais fracos divulgados recentemente nos Estados Unidos. Enquanto isso, no Brasil, o mercado acompanha de perto a votação da reforma tributária no Senado, com preocupações sobre o risco fiscal após a piora nos resultados fiscais em setembro.

Investidores reagem à falta de comentários sobre política monetária de Jerome Powell e focam na reforma tributária

O mercado financeiro brasileiro e internacional viveu um dia de correção nesta quarta-feira, com o dólar encerrando em alta frente ao real. Esta mudança de tendência ocorreu após cinco sessões consecutivas de queda da moeda americana em relação ao real. Os investidores, no entanto, expressaram sua decepção com a falta de comentários sobre a política monetária por parte de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos.

Embora Powell não tenha mencionado a política monetária, a diretora do Fed, Lisa Cook, fez um alerta sobre a possibilidade de novos aumentos nas taxas de juros, caso ocorram choques econômicos. Isso gerou alguma apreensão no mercado, mas a maioria dos investidores ainda acredita que o Fed está encerrando seu ciclo de aperto monetário e que pode começar a flexibilizar a política em maio de 2024, especialmente após os dados de emprego menos favoráveis divulgados recentemente, que reduziram um dos principais riscos para a inflação nos EUA.

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Enquanto isso, no cenário doméstico, os olhos estão voltados para a votação da reforma tributária no Senado brasileiro. O risco fiscal continua sendo uma preocupação, especialmente após a piora nos resultados fiscais do setor público consolidado em setembro. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, alertou sobre o custo para o governo de alterar a meta fiscal de 2024, enfatizando que isso poderia aumentar a incerteza econômica.

O dólar à vista fechou em alta de 0,66%, a R$ 4,9071, após oscilar entre R$ 4,8720 e R$ 4,9170. Às 17h06, o dólar futuro para dezembro subia 0,76%, para R$ 4,9195. Lá fora, o índice DXY subia 0,04%, para 105,583 pontos. O euro ganhava 0,04%, para US$ 1,0703. E a libra caía 0,15%, a US$ 1,2283.

Investidores aguardam ansiosamente por sinais de política monetária de Powell, enquanto Ibovespa mantém os 119 mil pontos

As bolsas de valores de Nova York tiveram um dia de negociações instáveis, à medida que os investidores aguardavam com expectativa a fala de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, durante um evento pela manhã.

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O mercado estava ávido por sinais e indicações sobre a direção da política monetária americana, mas acabou ficando desapontado com a falta de detalhes fornecidos por Powell.

O índice Dow Jones registrou uma queda de 0,12%, encerrando o dia em 34.112,27 pontos. Enquanto isso, o S&P500 teve um pequeno ganho de 0,10%, fechando a 4.382,78 pontos, e o Nasdaq subiu 0,08%, chegando a 13.650,41 pontos. Os retornos dos Treasuries, que são títulos do governo dos EUA, mostraram direções mistas, com o rendimento do T-bond de 30 anos caindo para 4,641%, enquanto as taxas de outros prazos variaram.

No cenário brasileiro, o Ibovespa também experimentou uma sessão volátil, inicialmente registrando ganhos moderados, mas posteriormente perdendo força. Isso ocorreu em parte devido à pressão sobre as ações da Petrobras.

No entanto, o índice conseguiu manter-se acima dos 119 mil pontos ao final do pregão, com os investidores acompanhando de perto as discussões sobre a votação da reforma tributária no Senado.

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