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A Ecorodovias (ECOR3) divulgou seus resultados do terceiro trimestre de 2023, apresentando um lucro líquido de R$ 230,3 milhões, um aumento de 90,1% em relação ao mesmo período de 2022. O crescimento foi impulsionado pelo aumento do tráfego de veículos e pelo início da cobrança de pedágio em algumas concessões.
A Ecorodovias (ECOR3) anunciou seus resultados financeiros do terceiro trimestre de 2023, destacando um lucro líquido de R$ 230,3 milhões. Esse valor representa um impressionante aumento de 90,1% em relação ao mesmo período de 2022, conforme divulgado pela companhia nesta quinta-feira (9).
Um dos principais impulsionadores desse desempenho positivo foi o crescimento de 44,8% no tráfego de veículos durante o terceiro trimestre. Esse aumento substancial foi atribuído principalmente ao início da cobrança de pedágio nas concessões EcoRioMinas, Ecovias do Araguaia e EcoNoroeste. Mesmo ao considerar apenas a mesma base de comparação em relação ao ano anterior, o crescimento no tráfego foi de 6,9%.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado da Ecorodovias totalizou R$ 1,034 bilhão no 3T23, refletindo um crescimento notável de 85,7% em relação ao terceiro trimestre de 2022.
A margem Ebitda ajustada alcançou 71,8% no terceiro trimestre de 2023, o que representa um aumento de nove pontos percentuais em comparação com a margem registrada no 3T22.
A receita líquida da empresa atingiu R$ 1,44 bilhão no terceiro trimestre deste ano, o que representa um crescimento impressionante de 62,5% na comparação com o mesmo período de 2022.
O resultado financeiro líquido da Ecorodovias foi negativo em R$ 379,2 milhões no terceiro trimestre de 2023, marcando um aumento de 105% em relação às perdas financeiras do mesmo período de 2022. Esse aumento foi principalmente atribuído ao efeito dos juros sobre as debêntures emitidas pela companhia.
Em 30 de setembro de 2023, a dívida líquida da Ecorodovias totalizou R$ 12,6 bilhões, representando um crescimento de 34,8% em relação ao mesmo período de 2022. No entanto, é importante destacar que, apesar do aumento da dívida líquida, a empresa registrou uma melhoria significativa em seu indicador de alavancagem financeira, medido pela relação dívida líquida/Ebitda ajustado. Esse indicador ficou em 3,5 vezes, em comparação com as 4,6 vezes registradas no mesmo período de 2022.
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