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Vendas de ventiladores disparam 6x com onda de calor no sudeste

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As vendas de ventiladores da Mondial saltaram seis vezes em São Paulo devido ao calor extremo, batendo recordes históricos.

Com as temperaturas recordes no Sudeste do Brasil, as vendas de ventiladores da Mondial registraram um aumento impressionante. Segundo Giovanni Cardoso, cofundador do Grupo MK, a demanda por ventiladores na região de São Paulo aumentou seis vezes em um único dia, alcançando 6.000 unidades vendidas na segunda-feira (13).

Este pico de vendas foi atribuído a uma série de dias consecutivos de calor intenso, levando os consumidores a compras impulsivas. A empresa, antecipando um verão mais quente devido ao fenômeno El Niño, já havia aumentado sua produção em 56% este ano. Com temperaturas em São Paulo atingindo 37,7ºC, o segundo dia mais quente desde 1943, a Mondial espera manter altas vendas enquanto a onda de calor persistir.

Explosão nas Vendas de Ventiladores em SP Devido a Temperaturas Extremas

A recente onda de calor na região Sudeste do Brasil gerou um fenômeno surpreendente no mercado de eletrodomésticos: um aumento exponencial na venda de ventiladores. De acordo com Giovanni Cardoso, cofundador do Grupo MK, detentor da marca Mondial, as lojas de São Paulo registraram um aumento de seis vezes nas vendas desses aparelhos na segunda-feira (13), com um total de 6.000 unidades vendidas.

O aumento significativo nas vendas foi uma resposta direta a uma série de dias com temperaturas elevadas, que levaram os consumidores a adquirir ventiladores por impulso. Cardoso destacou que esse pico de vendas representa um recorde histórico, não apenas para o dia em questão, mas também na história de muitas empresas do setor.

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A Mondial se preparou antecipadamente para essa demanda crescente, aumentando a produção em 56% em relação ao ano anterior. A previsão de um verão mais quente, influenciado pelo El Niño, orientou essa estratégia. Em setembro, as vendas da empresa já haviam aumentado 215% em relação ao mesmo período do ano passado, alcançando 1,95 milhão de unidades vendidas.

Este fenômeno de vendas é reflexo das condições climáticas extremas registradas na região. O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) registrou 37,7ºC em São Paulo, marcando o segundo dia mais quente na cidade desde 1943.

Com a previsão de que o calor persista, a expectativa é de que a demanda por ventiladores continue alta. Além de São Paulo, outros estados brasileiros estão sob alerta vermelho devido às altas temperaturas, incluindo Amazonas, Pará, Tocantins, Bahia, Piauí, Maranhão, Paraná, entre outros.

Onda de calor: 5 erros que aumentam o valor da conta de luz

onda de calor pode impactar, além do bem-estar, os gastos da população com energia, em razão do uso intenso de eletrodomésticos para maior refrigeração. O clima quente já fez com que o Brasil atingisse um recorde de demanda de energia elétrica na segunda-feira (13/11). A estimativa é de um aumento de 15,6% no consumo energético ao longo da semana, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

O presidente da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (ABESCO), Bruno Herbert, avalia que a tendência é de maior uso de aparelhos como o ar-condicionado e ventiladores, por isso é importante redobrar a atenção à questão do consumo. Uma alternativa para não agravar a situação é a adoção de medidas de eficiência energética, que priorizam o uso inteligente de energia.

“Esta é, inclusive, uma oportunidade para que as pessoas possam ter mais interesse na educação para a eficiência energética”, destaca o especialista. Ele explica que a conta de luz, que já estava elevada nos últimos meses, fica ainda mais cara quando o consumidor comete deslizes na hora de utilizar a energia elétrica. O especialista preparou uma lista com os cinco principais erros a serem evitados.

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Para que os efeitos sejam substanciais, o ideal é manter o consumo consciente durante todo o ano. “Quando mudamos atitudes cotidianas, o consumo de energia reduz e, além de gastar menos, ainda ajudamos na preservação ambiental e aumentamos o tempo de vida dos recursos não-renováveis. Por esse e tantos outros motivos, é essencial discutirmos a ampliação de ações e políticas com foco em eficiência energética”, finaliza.

– Stand by (modo de espera) – manter na tomada os eletroeletrônicos pouco utilizados aumenta o consumo de energia elétrica da residência. O especialista recomenda que o consumidor desligue equipamentos que não são de uso essencial para reduzir o impacto que eles provocam na conta. “Isso vale para qualquer eletrodoméstico – desde a cafeteira até o home-theater. Se você vai viajar ou ficar um tempo prolongado fora de casa, é ainda mais importante desligar esses aparelhos”.

– Chuveiro – manter a potência em inverno (quente) faz com que o consumo seja 30% superior que na temperatura morna (verão). O executivo alerta que o chuveiro é um dos maiores vilões da casa e diminuir o tempo no banho também contribui para a redução do valor da conta. “Criar um tempo limite é interessante porque, neste caso, além da energia elétrica, há também uma economia no consumo da água. Escolher um modelo de chuveiro eficiente também ajuda”, explica o presidente da ABESCO.

– Geladeira e freezer – abrir e fechar a porta da geladeira ou refrigerador toda hora, não verificar periodicamente se a borracha da porta está adequada, não atentar à regulação de temperatura e usar a parte de trás do aparelho para secar panos de prato e roupas são atitudes que prejudicam o desempenho dos equipamentos. “Isso pode fazer com que os aparelhos consumam mais energia para realizar o trabalho de refrigeração. No site da Aneel é possível conferir dados que mostram o consumo médio de uma geladeira nova e avaliar se é chegada a hora de comprar um modelo mais eficiente”, explica o especialista.

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– Lâmpadas – 75% do gasto na conta de luz pode ser atribuído ao uso de lâmpadas incandescentes. O ideal, segundo Bruno Herbert, é substituir a iluminação por LED ou fluorescente, e também aproveitar a iluminação natural durante o dia, evitando manter as luzes acesas sem necessidade. “Além de serem mais modernas e durarem mais, o consumo destas lâmpadas é mais eficiente: gastam entre 60% e 80% menos energia que as incandescentes”, destaca.

– Ar-condicionado – comprar um equipamento que não tenha selo Procel, não fechar portas e janelas ao acionar o aparelho e esquecer a limpeza dos filtros são problemas que podem trazer um aumento significativo na conta ao longo de um ano. O presidente da ABESCO recomenda que o consumidor mantenha o ar condicionado ligado em temperatura equilibrada, evitando que o sistema tenha que trabalhar com mais força para refrigerar o ambiente. “No verão, o ar condicionado pode representar 1/3 da conta de energia de uma residência”, detalha.


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