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Milei começa a montar sua equipe: conheça seus novos Ministros

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Presidente eleito Javier Milei começa a formar equipe na Argentina, mas mantém segredo sobre o futuro Ministro da Economia.

Um dia após vencer as eleições na Argentina, o presidente eleito Javier Milei iniciou a formação de sua equipe de governo. Contudo, ele evitou anunciar quem será o Ministro da Economia, alegando preocupações com possíveis sabotagens do governo atual antes de sua posse. Milei, conhecido por suas políticas liberais, planeja cortar o número de ministérios de 18 para 8, eliminando pastas como Cultura, Mulheres e Ciência e Tecnologia.

Ele também anunciou visitas aos Estados Unidos e Israel, países que considera parte do “mundo livre”. Entre os nomes já confirmados estão Mariano Cúneo Libarona para a Justiça e Carolina Píparo para a Anses. Milei prometeu surpreender com a inclusão de especialistas de diversas áreas em seu governo, enfatizando a solução dos problemas argentinos acima de testes ideológicos.

Javier Milei Inicia Formação de Governo com Foco em Políticas Ultraliberais e Redução Ministerial

Após sua vitória nas eleições presidenciais, Javier Milei, conhecido por suas políticas liberais, começou a formar sua equipe de governo. Em uma série de entrevistas, Milei confirmou planos de privatizar o que for possível e reduzir o número de ministérios de 18 para apenas 8, indicando uma significativa reestruturação governamental. Pastas como Cultura, Mulheres e Ciência e Tecnologia serão extintas.

Milei, que prometeu dolarizar a economia argentina, ainda não revelou quem será o Ministro da Economia. Ele justifica essa omissão com a preocupação de que o governo atual possa sabotar seus planos antes de assumir o cargo. Esta escolha é crucial para a Argentina, que enfrenta uma crise econômica prolongada e uma inflação anual de 143%.

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Entre os nomes já anunciados para seu governo estão Mariano Cúneo Libarona para a Justiça e Carolina Píparo para a Anses, um órgão chave que controla aposentadorias e pensões. Milei também planeja visitar os Estados Unidos e Israel, países que ele valoriza como parte do “mundo livre”.

A economista Diana Mondino, cotada para o Ministério das Relações Exteriores, terá a tarefa de equilibrar as declarações de Milei sobre países como Brasil e China. Ela enfatizou a importância de separar governo, Estado e iniciativa privada nas relações internacionais. Milei também expressou desejo de revisar a participação da Argentina no Mercosul, buscando maior liberdade para acordos comerciais.

Emilio Ocampo, autor do livro “Dolarização” e inspiração para o plano econômico de Milei, é outro nome cotado para assumir o Banco Central, com a missão inusitada de fechá-lo. Este movimento faz parte do ambicioso projeto de Milei para dolarizar a economia argentina, uma medida que ele acredita que trará prosperidade ao país.

Milei prometeu surpreender com a inclusão de especialistas de diversas áreas em seu governo, priorizando a resolução dos problemas argentinos acima de ideologias políticas. Seu governo promete ser uma mudança radical na política argentina, com um forte foco em políticas ultraliberais e uma redução significativa na estrutura governamental.

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Presidentes da América Latina parabenizam novo presidente da Argentina; Só Lula não cita Milei diretamente

Diversos presidentes latino-americanos parabenizaram o candidato argentino que venceu as eleições presidenciais nesse domingo (19), o ultradireitista Javier Milei (foto). Ele derrotou o atua ministro da Economia, Sérgio Massa, por 55% dos votos contra 44%. O candidato da coalizão Liberdad Avanza é economista e venceu em meio a uma inflação que chegou a 142% em 12 meses. 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou a vitória de Milei em uma rede social e desejou êxito ao novo governo, mas sem citar Milei.  

“A democracia é a voz do povo, e ela deve ser sempre respeitada. Meus parabéns às instituições argentinas pela condução do processo eleitoral e ao povo argentino que participou da jornada eleitoral de forma ordeira e pacífica. Desejo boa sorte e êxito ao novo governo. A Argentina é um grande país e merece todo o nosso respeito. O Brasil sempre estará à disposição para trabalhar junto com nossos irmãos argentinos”, afirmou. 

Outros presidentes considerados de esquerda ou centro-esquerda, como Luis Arce, da Bolívia, e Gabriel Boric, do Chile, parabenizaram o vencedor sem fazer juízo de valor do resultado eleitoral.  

Segundo Arce, a “Bolívia sempre será respeitosa com a vontade democrática dos nossos povos. Desejamos prosperidade ao irmão povo da Argentina e êxitos ao seu presidente eleito, Javier Milei”.

Já o presidente chileno saudou Milei pela vitória e disse que trabalhará “incansavelmente para manter as nossas nações irmãs, unidas e colaborando para o bem-estar de todos e todas”.  

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Os presidentes de direita ou centro-direita do Uruguai, Luis Lacalle Pou, e o vitorioso nas eleições equatorianas, Daniel Noboa, também felicitaram Milei pela vitória. Noboa convidou Milei a “trabalhar pelo fortalecimento das relações bilaterais e por um futuro próspero que busque a cooperação entre nossas nações”. Já Lacalle enfatizou que “teremos muito para trabalhar em conjunto e para melhorar nossas relações bilaterais”.  

Quem é Milei  

Alçado à fama como comentarista econômico em programas de televisão, Javier Milei ganhou apoio de políticos da direita tradicional no segundo turno, como o ex-presidente Mauricio Macri e a candidata derrotada Patricia Bullrich. 

O futuro presidente argentino define-se como libertário e anarcocapitalista.

Ele promete dolarizar a economia e extinguir o Banco Central argentino para acabar com a inflação. Porém, no segundo turno, Milei amenizou discursos anteriores, prometendo não mais privatizar a saúde e as escolas públicas.


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