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Justiça federal no Amapá suspende revisão tarifária da Aneel que prevê reajuste de 44% para Equatorial

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A Justiça Federal no Amapá toma uma medida ao suspender o processo de revisão tarifária da CEA Equatorial (EQTL3). Essa decisão, na prática, veta a análise pela diretoria colegiada da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) da proposta de reajuste médio de 44,4%.

A decisão judicial impõe uma pausa crucial no caminho da CEA Equatorial em busca do reajuste tarifário. Com o aumento proposto de 44,4%, a empresa agora enfrenta incertezas significativas sobre a implementação desse ajuste, considerado substancial pelos padrões do setor.

Posicionamento da Aneel e esclarecimentos sobre o processo

A Aneel, embora não oficialmente notificada, divulgou uma nota esclarecendo o status do processo tarifário. Destaca-se que a Agência ainda não deliberou sobre a proposta e que a data prevista para o processo tarifário, conforme estipulado no contrato de concessão, é 13/12. Neste momento, a Aneel encontra-se na fase de análise das contribuições recebidas durante a Consulta Pública nº 035/2023.

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A não deliberação da Aneel até o momento da decisão judicial levanta questões sobre o futuro do reajuste proposto. A incerteza paira sobre se a Aneel acatará a proposta de 44,4% ou se ajustes serão feitos após a análise das contribuições recebidas durante a consulta pública.

Data contratual e timing da decisão judicial

É importante ressaltar que a data contratual estabelecida para o processo tarifário é 13/12. A decisão judicial, ao suspender temporariamente o processo, pode impactar o cronograma previamente estabelecido, criando um cenário de imprevisibilidade para a CEA Equatorial e demais partes interessadas.

A Aneel destaca a etapa atual de análise das contribuições recebidas na Consulta Pública nº 035/2023. Esse momento reflete a participação ativa dos interessados no processo tarifário, permitindo que suas vozes e preocupações sejam consideradas antes da deliberação final.

Consequências para os consumidores e economia local

Dessa forma, o reajuste tarifário proposto pela CEA Equatorial, se implementado, teria impactos diretos nos consumidores e na economia local. Assim, a suspensão temporária pela Justiça Federal introduz uma pausa nas possíveis repercussões econômicas, mas também gera uma expectativa sobre como essa decisão influenciará o cenário econômico regional.

Portanto, a suspensão do processo de revisão tarifária pela Justiça Federal no Amapá adiciona uma camada de incerteza ao já complexo cenário energético e econômico. Agora, resta aguardar como essa decisão impactará o futuro da proposta de reajuste de 44,4% da CEA Equatorial, enquanto a Aneel continua a análise das contribuições da Consulta Pública. Então, o desfecho permanece envolto em incertezas, deixando as partes interessadas em compasso de espera até a deliberação final da Agência Nacional de Energia Elétrica.

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Projeção com déficit maior em 2023 confirma ponto de partida difícil para 2024

projeção de um déficit primário maior para o governo central em 2023, elevando-se de R$ 141,4 bilhões para R$ 177,4 bilhões, não é surpresa para os observadores das contas públicas. Esse aumento revela um cenário de desafios, marcado por níveis elevados de despesas e receitas que não acompanharam as estimativas governamentais. O economista Carlos Kawall, sócio-fundador da Oriz Partners e ex-secretário do Tesouro Nacional, destaca que esse quadro aponta para um ponto de partida difícil rumo a 2024, levantando questionamentos sobre as medidas fiscais que o governo adotará no próximo ano.

Déficit ampliado: reflexo de despesas e receitas desalinhadas

A ampliação do déficit primário não surge como uma revelação inesperada, mas sim como a materialização de um cenário fiscal desafiador. Despesas elevadas e receitas aquém das projeções compõem um quadro que, ao longo do ano, não evoluiu conforme as expectativas do governo. O desempenho das receitas não acompanhou o ritmo do Produto Interno Bruto (PIB), gerando um desequilíbrio que se reflete na projeção revisada.

A situação desenhada pelo déficit ampliado em 2023 lança luz sobre um início potencialmente complicado para 2024. Carlos Kawall ressalta que as análises já alertavam para a possibilidade de um déficit maior quando o governo divulgou seu arcabouço fiscal. A deterioração na margem do desempenho das receitas, mesmo com um PIB superior ao esperado, reforça a complexidade do cenário.

Composição do PIB: desafios na arrecadação em 2023

Ao contrário dos anos anteriores, a composição do crescimento do PIB em 2023 não favorece tanto a arrecadação. O economista explica que a arrecadação tem sido impactada negativamente por um aumento gradual nos gastos obrigatórios, aliado a um empoçamento estimado em cerca de R$ 30 bilhões. Isso evidencia que algumas medidas adotadas pelo governo, como aquelas relacionadas aos litígios do Carf, não geraram os resultados esperados.

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A análise de Kawall destaca um padrão preocupante: o aumento constante nos gastos obrigatórios, que tem contribuído para a piora na margem da arrecadação. Então essa dinâmica, somada a uma série de fatores imprevistos, contribui para a complexidade do ambiente fiscal.

Resultado aquém do esperado: avaliação das medidas governamentais

Dessa forma, o economista aponta que, ao contrário do que ocorreu em 2021 e 2022, as medidas governamentais, incluindo aquelas relacionadas aos litígios do Carf, não atingiram os resultados esperados. Assim, o empoçamento de recursos e a persistente piora na margem da arrecadação evidenciam a necessidade de uma revisão cuidadosa das estratégias adotadas.

Portanto, diante desse cenário desafiador, a projeção de um déficit maior em 2023 destaca a importância de ajustes e um planejamento cauteloso para o futuro. O governo enfrenta a tarefa complexa de equilibrar despesas e receitas, buscando alternativas eficazes diante das incertezas econômicas. Afinal, o ano de 2024 se apresenta como um teste crucial para a resiliência e a capacidade de adaptação das políticas fiscais governamentais.


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