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Com “hype” do minério, analistas voltam a apostar em peso nas ações da Vale

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O mercado de minério de ferro está em destaque, com a commodity atingindo valores consideravelmente mais altos do que há dois meses. Isso está beneficiando diretamente as ações ordinárias da Vale (VALE3), que registraram um aumento de cerca de 10% em novembro. Essa valorização ocorre em um momento em que várias casas de análise estão revisando suas recomendações para a empresa, demonstrando otimismo em relação ao seu desempenho futuro.

Ao longo de 2023, muitos analistas esperavam uma demanda mais fraca pelo minério de ferro, com a crença de que a China não estimularia seu setor de construção civil. No entanto, recentemente, houve uma reviravolta, com sinais de que a China está reconsiderando sua abordagem. Isso inclui a elaboração de uma lista de 50 incorporadoras imobiliárias elegíveis para financiamentos, indicando um possível estímulo ao setor imobiliário.

O Goldman Sachs, por exemplo, elevou sua recomendação de compra para as ações da Vale na semana passada, apresentando cinco razões para seu otimismo em relação à empresa. Eles acreditam que a configuração atual do mercado de minério de ferro é única, com uma combinação de fatores favoráveis que não eram vistas desde pelo menos 2014.

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Aqui estão as recomendações de compra e previsões de preço-alvo de algumas instituições financeiras:

BancoRecomendaçãoPreço-AlvoPotencial de Alta
Goldman SachsCompraUS$ 19,5030,9%
Bank of AmericaCompra (ADR)US$ 1927,6%
Bank of AmericaCompra (B3)R$ 10239,1%

Os analistas do Goldman Sachs acreditam que o mercado de minério de ferro está equilibrado, o que deve sustentar preços de cerca de US$ 110 por tonelada para 2024, juntamente com as expectativas de estímulos da China ao setor imobiliário. Além disso, eles destacam o impulso operacional positivo da Vale e sua exposição relativamente baixa, tornando a empresa atrativa para os investidores.

Outro banco que está otimista em relação à Vale é o Bank of America, que elevou sua recomendação para compra e também aumentou suas estimativas de preço-alvo para a empresa. Eles preveem que o preço do minério de ferro pode atingir US$ 150 por tonelada no primeiro trimestre de 2024, devido à possibilidade de usinas serem forçadas a entrar no mercado devido aos baixos estoques. O Bank of America também ressaltou que o estoque de minério de ferro nos portos está 28 milhões de toneladas abaixo do nível do ano anterior, indicando uma demanda sólida.

O Itaú BBA também mantém uma visão positiva sobre a Vale e a considera sua principal escolha no setor. Eles elevaram sua estimativa de Ebitda para US$ 19,4 bilhões no próximo ano devido aos preços mais altos do minério de ferro. Eles acreditam que a alta do minério compensará o recuo nos embarques, que devem ficar em torno de 305 milhões de toneladas em 2024.

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É importante notar que, mesmo diante das tentativas do governo chinês de controlar o preço do minério de ferro, os analistas continuam otimistas. Eles argumentam que esses eventos de volatilidade e maior pressão nos preços geralmente não duram, e os fundamentos do minério de ferro devem melhorar. A demanda chinesa por aço é um fator-chave nesse cenário.

Em resumo, as perspectivas para a Vale e o mercado de minério de ferro são otimistas, com vários bancos de investimento emitindo recomendações de compra e previsões de preços-alvo elevados. A recuperação dos preços do minério de ferro e a demanda sólida são os principais impulsionadores desse otimismo, levando os investidores a considerarem a Vale como uma escolha atraente no setor de mineração.

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