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Descubra o plano da XP para liderar o mercado brasileiro até 2026

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Durante um encontro com investidores na última sexta-feira (8), Thiago Maffra, CEO da XP, delineou uma visão ambiciosa para a instituição financeira: alcançar uma fatia de mercado de 14% a 15% no setor de investimentos brasileiro até 2026. Com uma fatia de mercado atual de 11%, Maffra afirmou que a meta da XP é dobrar sua participação, um passo significativo na direção de dominar o mercado de investimentos no Brasil.

A XP, que já se posiciona como uma força no setor financeiro, enfrenta um cenário desafiador, descrito por Maffra como uma “tempestade”. Contudo, a empresa vê sinais de que o pior já passou e se prepara para um futuro onde os investidores transitem de depósitos a prazo para portfólios mais diversificados. Nos últimos 12 meses, a XP conquistou de 40 a 50 pontos base de market share, um crescimento considerável, embora menor do que os mais de 100 pontos base ganhos anualmente há dois anos.

Maffra destaca que mais de 70% dos investimentos no Brasil ainda estão concentrados nos grandes bancos, que tendem a oferecer um leque limitado de produtos financeiros e focar na concessão de crédito. Esta realidade abre um vasto campo de oportunidade para a XP, que visa expandir sua presença no segmento de alta renda, identificado como um mercado potencial com cerca de 30 milhões de novos clientes.

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A estratégia da XP inclui oferecer assessoria de alta qualidade e aprofundar sua penetração no mercado por meio de uma abordagem inovadora em serviços financeiros. Segundo Maffra, a instituição já avançou além de seus concorrentes, focando agora na qualidade dos serviços, após ter passado pelas fases de diversificação de produtos e ampliação de sua rede de distribuição, que hoje conta com 17 mil consultores financeiros.

Um ponto crucial na estratégia da XP é a venda cruzada de produtos no varejo, com o objetivo de criar um engajamento de alta qualidade com os clientes. Maffra ressalta a importância de desenvolver produtos que auxiliem o cliente em suas vidas financeiras, tornando a XP sua principal instituição financeira. Com essas iniciativas, a XP espera gerar uma receita adicional de R$ 2 bilhões a R$ 3 bilhões até 2026.

O cartão de crédito se destaca como o produto de venda cruzada mais bem-sucedido da empresa, atingindo uma penetração de mercado de 20%. Maffra reconhece que, apesar do sucesso, ainda há um longo caminho a percorrer, especialmente quando comparado aos bancos tradicionais.

Além disso, a XP está focada em criar soluções de alta qualidade para clientes corporativos, principalmente pequenas e médias empresas, que segundo Maffra, são mal atendidas pelos bancos tradicionais. A expectativa é que as receitas nesse segmento cresçam de R$ 1 bilhão a R$ 2 bilhões até 2026.

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Com um novo guidance apresentado durante o investor day, a XP estabelece projeções otimistas para 2026, esperando alcançar uma receita bruta entre R$ 22,8 bilhões e R$ 26,8 bilhões. A empresa também projeta uma margem EBT (lucro antes de impostos) entre 30% e 34% para o mesmo período. Bruno Constantino, CFO da XP, mantém uma visão cautelosa sobre a economia, mas se mostra confiante na capacidade da empresa de atingir as metas estabelecidas.

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