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A recente decisão do Banco Central do Brasil de reduzir a taxa Selic para 11,75% anuais, após manter-se em 13,75% durante boa parte de 2023, abre novas perspectivas para investidores. Embora o mercado já esperasse por essa redução, o impacto nos diferentes tipos de investimento é significativo e merece uma análise detalhada.
Índice de conteúdo
A renda fixa
Com a queda da Selic, investimentos atrelados a ela ou ao CDI passam a render menos. Isso reflete uma compressão nos prêmios desde a última reunião do Copom em novembro. Por exemplo, a taxa do contrato de DI para janeiro de 2025 apresentou um fechamento expressivo, passando de 10,96% para 10,07%. No entanto, a renda fixa ainda oferece um retorno interessante, especialmente em papéis de crédito privado, onde a demanda por financiamento das empresas pode crescer, gerando mais oportunidades de investimento com retornos atrativos.
A bolsa
Após a decisão do Copom, o Ibovespa registrou alta de 10%. Nesse cenário, os setores defensivos como bancos e empresas ligadas ao minério de ferro se destacam. Estas companhias, beneficiando-se da receita em dólar, oferecem uma proteção contra variações positivas da moeda americana. Além disso, o setor de energia elétrica é visto como um porto seguro, dada a forte geração de caixa das empresas.
Por outro lado, para investidores interessados em ações de crescimento, o setor de construção civil apresenta oportunidades, com empresas como MRV e Cyrela sendo boas opções. Empresas de valor, mais consolidadas em seus setores, também são recomendadas, como é o caso de Copel, Equatorial, Vale, Petrobras, Prio e Sabesp.
Os fundos imobiliários
Os FIIs tendem a se beneficiar da redução dos juros. Os fundos de tijolo, investindo diretamente em imóveis, aparecem como uma opção atrativa para quem busca estabilidade de fluxo, especialmente aqueles focados em galpões logísticos e shoppings. Para ganhos de capital, fundos que investem em lajes corporativas podem ser considerados, embora alguns possam ter elevado nível de alavancagem. Para quem busca diversificação e gestão profissional, os fundos de investimento surgem como uma alternativa interessante. Os fundos multimercados são particularmente atraentes neste momento, dada a sua capacidade de investir em uma variedade de ativos, tanto no Brasil quanto no exterior. Os fundos de infraestrutura também são uma opção, oferecendo isenção de Imposto de Renda e potencial de retornos atrativos, apesar da maior volatilidade devido aos prazos mais longos de vencimento.
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