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Hoje, a bolsa de valores de Nova York (NYSE) fechou em alta moderada, estendendo o rali iniciado na véspera. Esse movimento positivo no mercado acionário foi impulsionado principalmente pela sinalização do Federal Reserve (Fed) e de seu presidente, Jerome Powell, sobre um possível corte de juros em 2024. Esta expectativa gerou um ambiente favorável para os investidores, refletindo-se na performance dos principais índices do mercado.
A alta nas bolsas também foi sustentada por dados econômicos encorajadores, como as estatísticas de seguro-desemprego e as vendas do varejo nos Estados Unidos, que indicaram uma economia mais robusta do que o esperado. Esses dados ajudaram a dissipar temores de uma recessão iminente nos EUA, reforçando a confiança dos investidores no mercado.
Apesar de um movimento de correção no setor de tecnologia ter esfriado os ânimos na parte da tarde, o Dow Jones Industrial Average ainda conseguiu fechar em sua máxima histórica pelo segundo dia consecutivo. O índice registrou um aumento de 0,43%, alcançando 37.248,35 pontos. Enquanto isso, o S&P 500 avançou 0,26%, fechando em 4.719,55 pontos, e o Nasdaq Composite teve uma alta mais modesta de 0,19%, encerrando o dia em 14.761,56 pontos.
Entre os destaques do dia, as ações da General Motors (GM) se sobressaíram, com um avanço significativo de 6,65% após o anúncio de que a Cruise, sua subsidiária especializada em veículos autônomos, planeja reduzir 24% de sua força de trabalho. Essa notícia parece ter sido bem recebida pelo mercado, indicando uma estratégia de reestruturação e otimização de custos.
No mercado de títulos, observamos uma queda nos retornos dos Treasuries. O rendimento do T-bond de 30 anos caiu para 4,029%, de 4,1769% no dia anterior. Da mesma forma, os juros da T-note de 2 anos, 5 anos e 10 anos também recuaram, refletindo uma maior disposição dos investidores em assumir riscos no mercado de ações, em detrimento dos títulos do governo, que são considerados mais seguros.
Dólar oscila frente ao Real após vetos no congresso brasileiro
A moeda norte-americana apresentou uma performance mista nesta quinta-feira (14). Inicialmente, houve uma queda do dólar em relação ao real, descendo abaixo dos R$ 4,90. Este movimento foi influenciado pelas decisões de política monetária de diversos bancos centrais, notadamente o Federal Reserve (Fed) dos Estados Unidos. Contudo, a moeda começou a recuperar suas perdas, refletindo a instabilidade do mercado.
Um fator chave neste processo foi a decisão do Congresso brasileiro de derrubar o veto do presidente Lula à desoneração da folha de pagamento para 17 setores. Esta ação legislativa levantou sérias preocupações sobre a situação fiscal do governo brasileiro, resultando em um enfraquecimento do real e impactando as taxas de juros futuras.
Ao mesmo tempo, no cenário internacional, o índice DXY, que mede o valor do dólar americano em relação a um conjunto de outras moedas importantes, manteve uma tendência de queda firme. Isso ocorreu mesmo com o Banco Central Europeu (BCE) e o Banco da Inglaterra (BoE) mantendo suas taxas de juros inalteradas. A presidente do BCE, Christine Lagarde, enfatizou que cortes nas taxas não foram discutidos, o que pode ter contribuído para a estabilidade do euro e da libra em relação ao dólar.
No fechamento do mercado, o dólar à vista apresentou uma queda leve de 0,12%, cotado a R$ 4,9151, oscilando entre R$ 4,9176 e R$ 4,8757 durante o dia. O dólar futuro, por sua vez, mostrava uma ligeira alta. Internacionalmente, o índice DXY mostrou uma redução de 0,88%, enquanto o euro e a libra esterlina ganhavam terreno em relação ao dólar.
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