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Ofertas no mercado de capitais crescem 96% e atingem R$ 44,5 bilhões

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No acumulado de 2023, emissões chegam a R$ 384 bilhões, com queda de 18% em relação ao mesmo período do ano anterior.

As emissões do mercado de capitais atingiram em novembro o quarto maior volume mensal do ano, totalizando R$ 44,5 bilhões, segundo dados da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais). O montante representa quase o dobro –aumento de 96%– do que foi registrado no mesmo mês do ano passado. Já o volume captado de janeiro a novembro ficou 18% abaixo do mesmo período de 2022, chegando a R$ 384 bilhões.

As debêntures mais uma vez lideraram as captações em ambos os períodos. Em novembro, as ofertas somaram R$ 25,4 bilhões, com um salto de 196% ante o mesmo mês de 2022. No acumulado de 2023, atingiram R$ 196,6 bilhões, com volume 16,3% menor na comparação com igual intervalo no ano passado. A maioria das emissões foi direcionada para gestão ordinária (37,1%).

O prazo médio dos papéis ficou em 8,8 anos, bem acima do contabilizado no mesmo intervalo em 2022 (6,3 anos). “Esse alongamento expressivo no prazo, refletindo uma maior confiança no mercado de capitais, se deve principalmente às debêntures incentivadas, que apresentam prazos superiores às debêntures corporativas”, destaca José Eduardo Laloni, vice-presidente da ANBIMA.

Levando em conta apenas as debêntures incentivadas (lei 12.431), destinadas a financiar projetos de infraestrutura considerados prioritários, o prazo médio de 2023 atingiu 14,3 anos ante 12,2 anos no mesmo período do ano passado.

Nos instrumentos de securitização, o CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio) se destaca em novembro. As emissões atingiram R$ 4,8 bilhões, com salto de 272,6% no confronto com novembro de 2022. Em seguida aparece o CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários), com R$ 4,0 bilhões e queda de 15,4% nesse comparativo. Já no acumulado do ano, as ofertas de CRA (R$ 35,1 bilhões) estão 12,4% abaixo do mesmo período do ano passado, enquanto as de CRI (R$ 38,9 bilhões) apresentam variação positiva de 1,1%.

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Nos produtos híbridos, os FIIs (Fundos de Investimento Imobiliário) alcançaram R$ 3,2 bilhões em novembro, o segundo melhor desempenho de 2023. No acumulado do ano, somaram R$ 24,2 bilhões, com aumento de 35% no confronto com igual intervalo no ano passado.


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