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Dólar cai em meio a expectativas na Ásia

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Dólar recua com influxo estrangeiro e aguarda decisões de bancos centrais na Ásia. Inflação ainda é preocupação.

Nesta segunda-feira, o dólar apresentou uma trajetória instável, começando em alta, mas terminando próximo das mínimas. A desvalorização da moeda americana ocorreu apesar do aumento nos rendimentos dos Treasuries, após o presidente do Fed de Chicago, Austan Goolsbee, expressar cautela em relação à inflação.

A entrada de fluxo estrangeiro impulsionou o real brasileiro, refletindo o aumento no valor das commodities. Os investidores aguardam ansiosamente a divulgação da ata do Copom, que esclarecerá o comunicado cauteloso anterior, bem como as decisões de política monetária do Banco do Japão e do Banco Central da China.

Dólar perde força diante da entrada de capital estrangeiro e aguarda importantes decisões de bancos centrais na Ásia

O mercado financeiro vivenciou uma jornada de altos e baixos nesta segunda-feira, com o dólar iniciando em valorização, mas, surpreendentemente, perdendo força ao longo do dia e encerrando próximo das mínimas. Esse movimento foi amplamente atribuído à entrada de fluxo estrangeiro, que acompanhou a valorização das commodities e impulsionou o real brasileiro, deixando os investidores intrigados.

A volatilidade no mercado de câmbio ocorreu mesmo com o aumento nos rendimentos dos Treasuries, após as declarações cautelosas do presidente do Fed de Chicago, Austan Goolsbee, que alertou sobre a prematuridade de declarar vitória na batalha para conter a inflação sem gerar uma grande recessão. Isso trouxe à tona preocupações sobre a estabilidade econômica em meio ao atual cenário de incerteza global.

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Além disso, os investidores aguardam com expectativa a divulgação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) no Brasil, que deve fornecer esclarecimentos sobre o comunicado anterior, que foi percebido como mais cauteloso. Além disso, as decisões de política monetária do Banco do Japão (BoJ) e do Banco Central da China (PBoC) estão no radar dos mercados internacionais.

O dólar à vista fechou o dia em queda de 0,66%, cotado a R$ 4,9048, após oscilar entre R$ 4,9513 e R$ 4,8930. Já o dólar futuro para janeiro registrou uma baixa de 0,69%, com cotação de R$ 4,9050. Enquanto isso, no cenário internacional, o índice DXY teve um pequeno avanço de 0,02%, enquanto o euro subiu 0,20%, atingindo US$ 1,0916, e a libra caiu 0,30%, sendo cotada a US$ 1,2640 em relação ao dólar americano.

Investidores mantêm otimismo sobre queda dos juros nos EUA, enquanto a Apple enfrenta desafios no mercado chinês e de propriedade intelectual

Na mais recente sessão do mercado financeiro norte-americano, os investidores enfrentaram uma agenda esvaziada, com destaque para o aguardado lançamento do índice PCE, um dos indicadores econômicos mais relevantes da semana, que estava programado para ser divulgado na sexta-feira. Nesse contexto, as bolsas de valores dos Estados Unidos apresentaram desempenhos mistos.

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O índice Dow Jones permaneceu praticamente estável, encerrando o dia aos 37.306,02 pontos. Por outro lado, o S&P500 registrou um aumento de 0,45%, atingindo os 4.740,56 pontos, enquanto o Nasdaq teve um ganho de 0,61%, alcançando os 14.904,81 pontos.

Essa divergência de desempenho entre os índices reflete as incertezas e a cautela dos investidores, que estão atentos à perspectiva de uma possível redução das taxas de juros nos Estados Unidos no primeiro trimestre de 2024. Essa expectativa é alimentada, apesar de algumas declarações de dirigentes do Federal Reserve que vão na direção oposta.

No cenário das empresas de tecnologia, a gigante Apple enfrentou desafios significativos. Suas ações registraram uma queda de 0,85% devido a notícias de que a China está intensificando as restrições ao uso de iPhones por autoridades e funcionários do governo.

Além disso, a Apple anunciou a suspensão das vendas nos Estados Unidos de duas versões recentes de seus Apple Watches, em meio a uma disputa de propriedade intelectual relacionada a uma funcionalidade específica desses modelos.

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Enquanto isso, no mercado de títulos do governo dos EUA, os retornos dos Treasuries apresentaram alta. O juro do T-bond de 30 anos avançou para 4,057%, e outros prazos, como a T-note de 2 anos, 5 anos e 10 anos, também registraram aumento em suas taxas de juros.


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