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O ministro Fernando Haddad enfrentou uma situação preocupante na última quarta-feira, quando a Medida Provisória da subvenção do ICMS quase foi barrada no Senado. Rumores sobre um desconto de 80% que não se aplicaria ao crédito presumido e a cobrança do estoque da dívida causaram confusão no Congresso, alimentando preocupações sobre o impacto nas empresas e nos investimentos.
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Desconto de 80%, Crédito Presumido e Estoque da Dívida em Debate
O texto da MP gerou controvérsias devido a rumores que sugeriam um desconto de 80%, mas excluíam o crédito presumido, além de introduzir a cobrança do estoque da dívida. Essas especulações causaram inquietação, levando a equipe econômica a intervir e esclarecer tais informações.
Esclarecimentos Cruciais para Aprovação
A equipe econômica teve que agir rapidamente para desmentir os rumores, assegurando que a Medida Provisória recebeu aprovações. Assim, atribuições como o aumento da tributação prejudicando o caixa das empresas, foram vistas de outra forma para evitar impactos negativos.
A não aprovação da MP teria sido desastrosa para Haddad, uma vez que o texto estima uma arrecadação crucial de R$ 35,3 bilhões em 2024. Afinal, esse montante desempenha um papel vital na busca pela meta fiscal de zerar o déficit público no próximo ano.
Votação do Orçamento para 2024
Diante desse cenário, a expectativa para hoje é a votação do Orçamento para 2024 no Congresso. Este passo é de extrema importância para estabelecer as bases financeiras do país no próximo ano e, consequentemente, para garantir o sucesso das metas fiscais propostas.
Dessa forma, o susto financeiro coloca em evidência a situação enfrentada por Haddad e a necessidade de esclarecimentos para garantir a aprovação de medidas cruciais. À medida que o Congresso se prepara para votar o Orçamento de 2024, resta saber se houve uma superação dos desafios.
Petrobras e outras empresas têm notas de crédito elevadas; entenda
Após o Brasil experimentar uma melhoria em seu rating pela agência de classificação de risco S&P Ratings, diversas empresas, incluindo a Petrobras (PETR3;PETR4), testemunharam uma ascensão em suas notas de crédito.
Petrobras e a Ascensão de Nota de Crédito
A petroleira estatal, Petrobras, divulgou um comunicado anunciando a elevação de sua nota de crédito de “BB-” para “BB”. Então, essa mudança foi desencadeada pela decisão da S&P de elevar o rating do Brasil de BB- para BB em escala global, com uma perspectiva estável.
Um dos fatores apontados para essa valorização foi a recente aprovação da reforma tributária pelo Congresso Nacional. Segundo a S&P, essa medida, promulgada após mais de 40 anos de debates, amplia o histórico do Brasil na implementação de políticas pragmáticas nos últimos sete anos.
Desafios à Qualidade de Crédito
Apesar das melhorias, a S&P destaca que o país ainda enfrenta desafios, como “perspectivas melhores, mas ainda moderadamente fracas para o crescimento econômico e uma situação fiscal fraca”, que continuam a limitar a qualidade de crédito do Brasil.
A Petrobras não foi a única beneficiada. Outras empresas também viram suas notas de crédito subirem. A Raízen (RAIZ4) experimentou um aumento para “BBB”, com perspectiva global estável. Da mesma forma, a BRF (BRFS3) teve seu rating atualizado de “BB-” para “BB”, em escala internacional, mantendo uma perspectiva estável.
Ampla Gama de Empresas Afetadas
Dessa forma, a influência da S&P se estendeu a diversas empresas listadas na bolsa. Sabesp (SBSP3), Cosan (CSAN3) e Ambev (ABEV3)estão entre as que também viram um acréscimo em suas notas de crédito.
Em resumo, o efeito S&P trouxe ventos favoráveis para as empresas brasileiras, elevando suas notas de crédito em resposta à melhoria do rating do Brasil. A reforma tributária se destaca como um divisor de águas, refletindo o compromisso do país com políticas econômicas pragmáticas. Portanto, apesar dos desafios presentes, a ascensão nas avaliações de crédito sinaliza um ambiente mais promissor para as finanças corporativas no cenário nacional.
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