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No cenário atual do mercado financeiro, a Marfrig (MRFG3) destaca-se, não por um desempenho positivo, mas por liderar a queda entre os frigoríficos listados na B3. Por volta das 15h30 desta quinta-feira (4), as ações da empresa caíram 3,23%, refletindo um período de cautela e incerteza entre os investidores.
Acompanhando a Marfrig, outras empresas do setor também apresentaram quedas significativas no mesmo horário:
- JBS (JBSS3): decréscimo de 1,55%,
- BRF (BRFS3): redução de 1,67%, e
- Minerva (BEEF3): queda de 2,35%.
Estes movimentos no mercado são uma resposta direta às condições econômicas globais atuais, marcadas por incertezas e tensões. Luis Novaes, analista da Terra Investimentos, ressalta que o mercado como um todo está apresentando um desempenho abaixo do esperado. Segundo ele, o investidor está adotando uma postura mais cautelosa devido à perspectiva incerta dos juros americanos, com a expectativa voltada para os dados do mercado de trabalho a serem divulgados. Além disso, as tensões no Oriente Médio e seus potenciais impactos na economia global contribuem para essa cautela, prejudicando os ativos considerados de maior risco.
Um fator específico que influenciou o desempenho da BRF, em particular, foi a piora na perspectiva para o custo com o milho. A empresa, que na quarta-feira (3) já havia liderado a queda entre os frigoríficos, tem uma maior exposição ao custo do milho devido à sua relevância na alimentação de suínos e frangos. Isso, segundo Novaes, é um elemento-chave para entender o recuo recente da BRF.
No entanto, o tema que tem atraído grande atenção do mercado é a possível fusão entre Marfrig e BRF. Conforme reportado pelo jornal Valor Econômico, Marcos Molina, dono da Marfrig, não demonstra interesse atual em uma fusão entre as duas empresas. Essa informação ganha relevância considerando que, no final de 2023, a Marfrig adquiriu uma participação superior a 50% na BRF. Apesar dessa significativa aquisição de ações, a ideia de fusão parece estar fora dos planos no momento.
Leonardo Alencar, analista da XP Investimentos, oferece uma perspectiva interessante sobre a potencial fusão. Ele vê essa união como desvantajosa para a BRF, principalmente porque a empresa está em um processo de reconstrução de sua reputação como uma geradora de caixa eficiente. Uma fusão, neste contexto, poderia complicar ou até atrasar esse processo de reestruturação e recuperação.
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