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Ibovespa fecha em queda devido ao desempenho negativo de Petrobras e Vale.
O mercado acionário brasileiro, representado pelo Ibovespa, encerrou o pregão em território negativo, influenciado pelo desempenho desfavorável das ações da Petrobras e da Vale, bem como de outras empresas do setor de commodities. O índice fechou o dia com uma queda de 0,46%, atingindo 130.841,09 pontos, refletindo a pressão exercida por esses pesos-pesados do mercado.
As ações da Vale (VALE3) sofreram uma queda de 1,50%, com um valor de R$ 72,23, devido à forte baixa do minério de ferro no mercado asiático. Enquanto isso, as ações da Petrobras (PETR3 e PETR4) também apresentaram desempenho negativo, registrando -0,99% e -0,92%, respectivamente.
Entre as maiores perdas do dia no Ibovespa, destaca-se a PRIO3, com uma queda de 4,17%. Além disso, empresas do setor imobiliário, como MRVE3 (-4,71%) e CVCB3 (-4,41%), também figuram entre as baixas do dia.
Os principais bancos brasileiros também não escaparam do cenário negativo, com BBDC4, BBDC3, SANB11, BBAS3 e ITUB4 registrando quedas em suas ações.
No entanto, houve destaque positivo para a ELET6 e ELET3, que subiram 3,03% e 2,59%, respectivamente, devido à perspectiva de uma possível derrota do governo em uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) relacionada ao modelo de privatização da companhia. A maior valorização do pregão foi da EMBR3, com um avanço de 3,38%.
Entrada de recursos de exportações e expectativas pelo CPI dos EUA influenciam queda do dólar
O mercado cambial brasileiro registrou uma queda moderada no valor do dólar à vista em relação ao real nesta quarta-feira. Essa movimentação foi influenciada por vários fatores, incluindo o fluxo de exportações e a expectativa em torno do índice de inflação ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos.
A principal razão por trás da queda do dólar foi a entrada de recursos provenientes de exportações, que aumentou a oferta da moeda no mercado. Isso exerceu pressão sobre a cotação, resultando em uma redução de 0,30% no valor do dólar à vista, que fechou o dia cotado a R$ 4,8916. Além disso, a falta de novidades significativas relacionadas à reoneração da folha de pagamento contribuiu para um cenário relativamente tranquilo no mercado doméstico de câmbio.
No entanto, o evento mais aguardado pelos investidores foi a divulgação do CPI nos Estados Unidos. Esse dado é fundamental, pois influenciará as próximas decisões de política monetária do Federal Reserve (Fed). Os investidores permaneceram cautelosos enquanto aguardavam os resultados do CPI, que podem impactar a direção futura do dólar e dos mercados financeiros globais.
Outro destaque do dia foi a declaração do diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, que enfatizou que o BC não realizou intervenções no mercado cambial ao longo de 2023, destacando a ausência de uma meta de câmbio definida.
No cenário internacional, o dólar também enfrentou pressões, com o índice DXY caindo 0,19%, enquanto o euro e a libra ganhavam terreno em relação ao dólar, subindo 0,38% e 0,26%, respectivamente. Em resumo, o mercado cambial brasileiro viveu um dia marcado pela queda moderada do dólar, impulsionada pelo fluxo de exportações e pela expectativa em relação ao CPI dos Estados Unidos.
No fechamento, o DI para Jan/25 subiu a 10,135%, (de 10,110%, ontem). O DI Jan/26 subiu a 9,775% (de 9,770%). O Jan/27 caiu a 9,880% (de 9,896%); Jan29 a 10,245% (10,291%); Jan/31 a 10,470% (10,523%); e Jan/33 a 10,580% (10,633%).
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