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Volume de negociação da B3 despenca em Janeiro

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O mercado de ações brasileiro, representado pela B3 (B3SA3), enfrentou uma queda no volume diário de negociações em dezembro, de acordo com a prévia operacional divulgada nesta segunda-feira (15). A cifra totalizou R$ 25 milhões, marcando uma queda de 13,6% em relação ao mesmo período do ano anterior e uma redução de 7,9% em comparação com o mês de novembro.

Além disso, o número de investidores pessoa física também registrou uma diminuição de 1,1% em relação ao ano anterior, totalizando agora 4,9 milhões, em comparação aos 5 milhões registrados anteriormente.

Apesar dessas quedas, as expectativas para o mercado de ações brasileiro em 2024 são positivas. Isso se deve em grande parte à perspectiva de queda na taxa de juros, atualmente em 11,75%, com previsões de encerrar o ano em 9%, de acordo com economistas. A redução dos juros é vista como um impulso para o mercado de ações, uma vez que pode resultar em um aumento nos lucros das empresas, através da redução das despesas financeiras.

Outro fator que contribui para a expectativa de recuperação do mercado é a relação preço/lucro do Ibovespa, que está próxima dos menores patamares da história. Esse indicador sugere que as ações podem estar subvalorizadas, o que pode atrair investidores em busca de oportunidades de compra.

Algumas casas, como a Guide, projetam que o índice Ibovespa atingirá a marca de 150 mil pontos em 2024. Acreditam que a queda dos juros deve impulsionar o crescimento dos lucros das empresas, considerando a consistência no aumento dos lucros das empresas do Ibovespa nos últimos anos, excluindo a contração durante a pandemia. As perspectivas positivas para 2024 são alimentadas por esses fatores mencionados.

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A Bolsa de Valores brasileira, também conhecida como B3, tem chamado a atenção dos investidores e analistas financeiros, pois, mesmo sendo a mais exposta a commodities entre os mercados emergentes, está sendo negociada a um múltiplo abaixo de seus pares. Segundo o Itaú BBA, em um relatório publicado recentemente, o Brasil é negociado a 8 vezes o múltiplo P/L (Preço/Lucro), enquanto os mercados emergentes têm um múltiplo médio de 11,5 vezes.

A análise fica ainda mais interessante quando se ajusta o Ibovespa, principal índice da B3, para levar em consideração as ações da Petrobras (PETR4) e da Vale (VALE3), que são os dois nomes de maior peso no índice. Mesmo com esse ajuste, o múltiplo sobe para apenas 10,2 vezes o P/L, ainda abaixo do valuation atual dos mercados emergentes e da média histórica.

Uma comparação adicional revela que, se considerarmos a média do P/L da composição de países emergentes, a bolsa brasileira estaria sendo negociada a 14,4 vezes, o que a coloca em linha com a mediana dos mercados emergentes. Isso sugere que, apesar da exposição significativa a commodities, o mercado brasileiro apresenta um potencial de valorização.

Um ponto destacado pelo Itaú BBA é a diversificação das ações brasileiras em relação a outros mercados emergentes. Aproximadamente um terço do índice brasileiro é exposto a cada uma das três principais categorias: commodities, setor financeiro e doméstico. Essa diversificação ajuda a reduzir o risco e oferece oportunidades de investimento em diferentes setores da economia brasileira.

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O relatório do BBA também aponta que seis setores no Brasil estão sendo negociados com desconto em relação aos mercados emergentes. Esses setores incluem comunicação, bens de consumo, energia, saúde, materiais básicos e utilities. O único setor que se encontra em linha com os mercados emergentes é o setor financeiro, apesar de apresentar rentabilidade superior.

Dentro desse contexto, o BBA destaca cinco ações que estão sendo negociadas com desconto ou em linha com seus respectivos setores. O setor financeiro é o mais citado, com dois representantes: Banco do Brasil (BBAS3) e BTG Pactual (BPAC11). Esses bancos têm chamado a atenção devido às suas perspectivas favoráveis e ao desconto em relação aos pares internacionais.

Além do setor financeiro, outras oportunidades de investimento estão surgindo nos setores de comunicação, bens de consumo, energia, saúde, materiais básicos e utilities. Investidores que buscam diversificar sua carteira e aproveitar a valorização desses setores podem encontrar boas opções no mercado brasileiro.

No setor de comunicação, empresas que atuam na mídia e telecomunicações têm mostrado resiliência e capacidade de crescimento, mesmo em cenários econômicos desafiadores. No bens de consumo, empresas que produzem alimentos e produtos de higiene continuam a ser procuradas pelos consumidores, tornando-se investimentos sólidos.

No setor de energia, as empresas brasileiras estão se destacando na produção de energia limpa, aproveitando os recursos naturais do país. A saúde também é um setor em crescimento, com um enfoque crescente em serviços médicos e produtos farmacêuticos.

No que diz respeito aos materiais básicos, empresas ligadas à mineração e produção de metais têm se beneficiado da alta demanda global por commodities. Por fim, o setor de utilities, que engloba empresas de serviços públicos como água e energia, oferece estabilidade e potencial de crescimento contínuo.

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