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O dólar valoriza-se devido à correção no otimismo sobre cortes de juros do Fed, com investidores cautelosos após declarações do dirigente do banco.
O dólar teve uma significativa valorização, atingindo a marca de R$ 4,92 em relação ao real e outras moedas internacionais. Essa alta foi resultado de uma mudança nas expectativas dos investidores em relação à política monetária do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos.
O dirigente do Fed, Christopher Waller, surpreendeu os mercados ao afirmar que o banco planeja realizar três cortes de 25 pontos-base em 2024, contradizendo previsões anteriores de cortes mais agressivos. Waller destacou que a decisão dependerá dos dados econômicos. Além disso, preocupações sobre o setor imobiliário e a queda nos preços do minério de ferro também contribuíram para a valorização do dólar.
Mudança na política monetária do Fed impulsiona valorização do dólar
O dólar registrou uma forte alta, chegando a R$ 4,92 em relação ao real e outras moedas internacionais, devido a uma correção nas expectativas dos investidores em relação à política monetária do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos. O movimento de valorização ganhou impulso após o dirigente do Fed, Christopher Waller, surpreender o mercado com a declaração de que o banco planeja realizar três cortes de 25 pontos-base nas taxas de juros em 2024. Isso contraria as previsões anteriores, que apontavam para cortes mais significativos, de até 175 pontos-base durante o ano.
Waller também enfatizou que a decisão de cortar as taxas dependerá dos dados econômicos recebidos, indicando uma abordagem mais cautelosa em relação à política monetária. Essa mudança no cenário econômico fez com que os investidores reavaliassem suas posições, levando ao fortalecimento do dólar.
Além disso, as preocupações em torno do setor imobiliário e a queda persistente nos preços do minério de ferro também contribuíram para o clima desfavorável em relação às moedas de países produtores de commodities.
No contexto internacional, o índice DXY, que mede o desempenho do dólar em relação a uma cesta de moedas estrangeiras, teve uma alta de 0,74%. O euro e a libra, por sua vez, tiveram quedas em relação ao dólar, refletindo a valorização da moeda americana.
Essa reviravolta nas expectativas dos investidores e as incertezas em relação à política monetária do Fed continuam a influenciar os mercados financeiros, deixando os participantes atentos aos próximos passos do banco central dos EUA e aos indicadores econômicos que guiarão suas decisões.
Bolsas de NY operam com cautela devido a declarações do Fed sobre cortes nas taxas de juros
Na segunda-feira, após o feriado de Martin Luther King, o mercado financeiro em Nova York abriu com cautela, influenciado pelo discurso do dirigente do Federal Reserve (Fed), Christopher Waller. Waller sugeriu que o banco central americano poderia reduzir as taxas de juros este ano se a recuperação da inflação não acontecer conforme o esperado. No entanto, ele ressaltou a necessidade de que o Fed adote uma abordagem “metódica e cuidadosa” em relação a quaisquer mudanças na política monetária.
Essas declarações de Waller levaram os investidores a reavaliar suas estratégias, resultando em quedas nos principais índices. O Dow Jones teve uma queda de 0,62%, o S&P500 recuou 0,37%, e o Nasdaq perdeu 0,19%. As ações da Apple também foram afetadas, com uma queda de 1,23%, em parte devido à decisão da Suprema Corte dos EUA de rejeitar um recurso da empresa em um processo movido pela desenvolvedora de jogos Epic Games.
Outro fator que impactou o desempenho dos ativos foi a notícia de que a Apple estava oferecendo descontos em seus modelos mais recentes na China, o que pode indicar uma demanda enfraquecida no país asiático.
Ao mesmo tempo, os retornos dos Treasuries, os títulos do governo dos Estados Unidos, apresentaram um aumento. O juro do T-bond de 30 anos subiu para 4,302%, em comparação com 4,1764% no dia anterior. Os juros das T-notes de 2 anos, 5 anos e 10 anos também registraram avanços.
A cautela continua sendo a palavra de ordem nos mercados financeiros, à medida que os investidores acompanham de perto as declarações e ações do Fed, que desempenha um papel crucial na estabilidade econômica não apenas nos Estados Unidos, mas também globalmente.
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