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S&P500 e Nasdaq encerram em território positivo, mas Dow Jones sofre queda devido ao impacto das ações da 3M.
Apesar do clima de cautela durante grande parte da sessão, com expectativas sobre dados econômicos dos EUA, o S&P500 e o Nasdaq tiveram um desempenho positivo, impulsionados pela recuperação das ações de tecnologia.
Dow Jones, no entanto, teve desempenho negativo influenciado principalmente pelas ações da 3M, que caíram 11,03% devido ao guidance abaixo das expectativas para 2024, apesar de um lucro por ação acima do consenso no quarto trimestre.
S&P500 e Nasdaq registram ganhos enquanto Dow Jones enfrenta pressão das ações da 3M, que têm desempenho aquém das expectativas para 2024
Após uma sessão marcada pela cautela devido à espera por importantes dados econômicos dos Estados Unidos, o S&P500 e o Nasdaq conseguiram se firmar em território positivo, apresentando ganhos ao final do pregão.
O S&P500 encerrou o dia com um aumento de 0,29%, atingindo a marca de 4.864,60 pontos, enquanto o Nasdaq subiu 0,43%, alcançando 15.425,94 pontos. Esse desempenho positivo foi impulsionado pela recuperação das ações do setor de tecnologia, que exerceram um papel fundamental na virada desses índices para o campo positivo.
Por outro lado, o Dow Jones enfrentou uma queda de 0,25%, encerrando o dia com 37.905,45 pontos. O peso dessa queda foi atribuído principalmente ao desempenho das ações da 3M, que sofreram uma queda acentuada de 11,03%. Isso ocorreu em reação ao guidance para o ano de 2024 da empresa, que ficou aquém das expectativas do mercado, embora o lucro por ação no quarto trimestre tenha superado o consenso.
Além disso, os retornos dos Treasuries também avançaram durante a sessão. O juro do T-bond de 30 anos subiu para 4,371%, enquanto o juro da T-note de 2 anos atingiu 4,3765%.
Esses movimentos refletem a ansiedade dos investidores em relação aos próximos dados de inflação e atividade econômica que serão divulgados na quinta-feira.
O dólar registra queda em relação ao real devido à perspectiva de medidas de estímulo na China
O dólar teve uma correção de baixa em relação ao real nesta sessão, acompanhando o movimento de valorização de moedas de países exportadores de commodities. Esse cenário foi impulsionado pelas notícias de que a China está planejando implementar um pacote de estímulos para o seu mercado de ações local. No entanto, no cenário internacional, o dólar manteve uma tendência de alta em relação a outras moedas importantes, como o euro e a libra.
Essa alta do dólar em nível global ocorreu em parte devido ao período de silêncio adotado pelos membros do Federal Reserve antes da próxima reunião de política monetária, que acontecerá no final do mês. Além disso, os investidores estão ansiosos pela divulgação dos dados do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos e pela inflação medida pelo Índice de Gastos Pessoais (PCE), que serão divulgados em breve.
No mercado doméstico, as declarações de Fernando Haddad, que participou do programa Roda Viva, tiveram um impacto limitado sobre o câmbio. Haddad mencionou que uma possível revisão da meta de déficit zero estabelecida para 2024 não foi discutida recentemente com o presidente Lula, mas ressaltou que houve “desidratação” das medidas apresentadas pelo governo ao Congresso.
O dólar à vista encerrou o dia com uma queda de 0,64%, sendo cotado a R$ 4,9552, após oscilar entre R$ 4,9490 e R$ 5,0020. No mercado futuro, o dólar para fevereiro registrou uma queda de 0,70%, a R$ 4,9605. No cenário internacional, o índice DXY, que mede o valor do dólar em relação a uma cesta de moedas, subiu 0,27%, atingindo 103,611 pontos. Enquanto isso, o euro recuou 0,35%, sendo cotado a US$ 1,0844, e a libra também teve uma queda de 0,24%, sendo negociada a US$ 1,2679.
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