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Bolsas de NY fecham em alta com expectativas

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Bolsas de Nova York encerram com ganhos devido a expectativas de resultados das grandes empresas de tecnologia.

Nesta segunda-feira, as bolsas de Nova York tiveram um dia de movimentação cautelosa no início da sessão, mas acabaram fechando em alta, com destaque para o setor de tecnologia. A expectativa sobre os balanços das gigantes da tecnologia impulsionou os índices Dow Jones, S&P500 e Nasdaq.

Além das expectativas de resultados das empresas de tecnologia, o mercado também aguarda eventos importantes, como a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed) na quarta-feira e o relatório de empregos (payroll) de janeiro na sexta-feira.

Expectativa de resultados das gigantes tecnológicas impulsiona Wall Street

As bolsas de Nova York tiveram um dia de negociações cautelosas no início da sessão desta segunda-feira, mas acabaram fechando em alta, com destaque para o setor de tecnologia. Os investidores estavam ansiosos para os resultados financeiros das grandes empresas de tecnologia, conhecidas como “big techs”, e essa expectativa impulsionou os principais índices do mercado acionário dos Estados Unidos.

O índice Dow Jones registrou um aumento de 0,59%, encerrando o dia aos 38.333,45 pontos. O S&P500 ganhou 0,76%, alcançando os 4.927,93 pontos, enquanto o Nasdaq avançou 1,12%, fechando a sessão com 15.628,04 pontos. Algumas das empresas mais aguardadas do setor tecnológico, como Amazon, Microsoft e Meta, apresentaram ganhos no campo positivo, com destaque para Meta, que registrou um aumento de 1,75%. No entanto, a Apple teve uma pequena queda de 0,36%.

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Além das expectativas em torno dos resultados das “big techs”, o mercado também está de olho em eventos econômicos importantes que estão por vir. Na quarta-feira, o Federal Reserve (Fed), banco central dos Estados Unidos, tomará decisões de política monetária que podem influenciar os rumos dos mercados financeiros. Na sexta-feira, os investidores aguardam o relatório de empregos (payroll) de janeiro, que fornecerá insights sobre o mercado de trabalho nos EUA.

Os retornos dos Treasuries, títulos do Tesouro dos Estados Unidos, recuaram durante o dia. O juro do T-bond de 30 anos caiu para 4,327%, enquanto o da T-note de 2 anos ficou em 4,307%, o da T-note de 5 anos em 3,9757%, e o da T-note de 10 anos em 4,078%.

Preocupações internacionais e déficit fiscal no Brasil impulsionam o dólar para cima

O dólar teve um dia de recuperação nesta segunda-feira, encerrando em alta após uma sequência de quatro sessões em baixa. Essa valorização foi impulsionada por uma série de fatores que geraram incertezas nos mercados financeiros. Um dos principais motivos foi a preocupação com o mercado imobiliário na China. Notícias negativas sobre o setor imobiliário chinês afetaram não apenas a economia chinesa, mas também as moedas de países produtores de commodities, como o Brasil, que viu seu real se enfraquecer em relação ao dólar.

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Além disso, no cenário doméstico, o déficit do Governo Central em 2023 contribuiu para as dúvidas sobre a capacidade do governo brasileiro de cumprir a meta fiscal de déficit zero em 2024. Esse déficit gerou preocupações entre os investidores e teve um impacto direto no desempenho do real frente ao dólar.

O clima nos mercados nesta segunda-feira foi de cautela, com poucos negócios sendo realizados. Os investidores estão à espera das decisões de política monetária que serão tomadas nos Estados Unidos e no Reino Unido na quarta e quinta-feira, respectivamente. Além disso, na sexta-feira, os olhos estarão voltados para o relatório de empregos (payroll) nos EUA.

No fechamento do dia, o dólar à vista subiu 0,71%, encerrando a R$ 4,9459, após oscilar entre R$ 4,9060 e R$ 4,9580. O dólar futuro para fevereiro também registrou alta de 0,50%, chegando a R$ 4,9465. O índice DXY, que mede o desempenho do dólar em relação a outras moedas, subiu 0,18%, atingindo 103,618 pontos. Enquanto isso, o euro teve uma queda de 0,20%, sendo cotado a US$ 1,0830, e a libra esterlina subiu ligeiramente, 0,04%, para US$ 1,2707.

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