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Dólar fecha em baixa apoiado por fluxo positivo; Juros fecham em queda

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O dólar encerra em queda devido ao fluxo positivo e recuo dos juros dos Treasuries.

Nesta quinta-feira, o dólar teve um dia volátil, mas encerrou em baixa em relação ao real, seguindo a tendência de desvalorização da moeda americana no mercado internacional. A divisa chegou a subir pela manhã, refletindo a decisão do Federal Reserve (Fed) de não cortar os juros nos Estados Unidos em março, conforme indicado por Jerome Powell.

No entanto, no período da tarde, o dólar reverteu sua trajetória e fechou em baixa, impulsionado por um aumento no fluxo de entrada de moeda estrangeira no mercado brasileiro e pelo recuo dos juros dos Treasuries, que passaram a refletir preocupações sobre a saúde do sistema bancário americano.

O Banco Central informou que o fluxo cambial total na semana passada ficou positivo em US$ 1,509 bilhão, e no acumulado de janeiro, até o dia 26, o fluxo cambial total está positivo em US$ 6,355 bilhões. O dólar à vista encerrou o dia com queda de 0,44%, sendo cotado a R$ 4,9156. O dólar futuro para março também registrou uma queda de 0,69%, chegando a R$ 4,9270.

No cenário internacional, o índice DXY, que mede o desempenho do dólar em relação a outras moedas, recuava 0,23%, enquanto o euro subia 0,55% e a libra ganhava 0,50% em relação ao dólar americano. Esses movimentos refletem a volatilidade e as incertezas nos mercados globais diante dos desenvolvimentos econômicos e geopolíticos.

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Juros fecham em queda após decisões do Copom e Treasuries

Hoje, as taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros) apresentaram uma queda significativa, reagindo às decisões do Comitê de Política Monetária (Copom) e às flutuações nos rendimentos dos Treasuries nos Estados Unidos. O Copom anunciou em seu comunicado a perspectiva de mais duas reduções de 0,50 pontos percentuais na taxa Selic, como parte de sua estratégia contínua de estimular a economia brasileira.

A queda nas taxas dos Treasuries americanos também contribuiu para a tendência de baixa das taxas de juros no Brasil. No entanto, essa queda foi atenuada por fatores internacionais, como o aumento inesperado no Índice de Gerentes de Compras (PMI) industrial nos EUA. Embora o PMI ainda esteja na área de contração, a surpreendente melhora foi suficiente para limitar a queda nas taxas.

Outro elemento que afetou os Treasuries e, consequentemente, as taxas dos DIs, foi o resultado trimestral desfavorável do New York Community Bancorp. Isso gerou preocupações em relação aos bancos regionais nos Estados Unidos e provocou aversão ao risco nos mercados.

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No fechamento do mercado, o DI para janeiro de 2025 registrou uma taxa de 9,930%, enquanto o DI para janeiro de 2026 ficou em 9,610%. Esses movimentos refletem as complexas interações entre os eventos econômicos globais e as decisões do Copom, que continuam a moldar o cenário de taxas de juros no Brasil.

Bolsas de NY se recuperam com destaque para big techs após decisão do Fed

O mercado financeiro de Nova Iorque experimentou uma recuperação notável na parte final do primeiro pregão de fevereiro. Os investidores direcionaram seu foco para os resultados financeiros das empresas de tecnologia, buscando reverter as perdas sofridas no dia anterior.

O Federal Reserve (Fed) havia decidido manter as taxas de juros inalteradas e indicou que não planeja cortá-las em março, o que inicialmente desencadeou uma reação negativa no mercado. No entanto, as big techs, incluindo Amazon, Apple e Meta, divulgaram seus resultados do último trimestre e registraram ganhos significativos durante o pregão regular.

O índice Dow Jones, que representa as ações das 30 maiores empresas dos Estados Unidos, registrou um aumento de 0,97%, fechando a sessão aos 38.519,84 pontos. O S&P500, que reflete o desempenho das 500 principais empresas do país, ganhou 1,25%, encerrando o dia em 4.906,19 pontos. O Nasdaq, conhecido por ser o lar de muitas empresas de tecnologia, avançou 1,30%, alcançando os 15.361,64 pontos.

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Além disso, os rendimentos dos Treasuries, que são títulos de dívida do governo dos Estados Unidos, apresentaram quedas notáveis. O juro do T-bond de 30 anos caiu para 4,096%, enquanto o da T-note de 2 anos recuou para 4,196%. Essa recuperação do mercado de ações, impulsionada pelas big techs, destacou a resiliência e a volatilidade do cenário financeiro global, que continua a ser influenciado por eventos econômicos e políticos em todo o mundo.


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