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Ibovespa sobe com investidores atentos ao IPCA-15; Frigoríficos lideram

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Ibovespa fecha em leve alta enquanto mercado aguarda IPCA-15. Frigoríficos se destacam com resultados positivos.

O Ibovespa registrou leve alta de 0,15%, atingindo 129.609,05 pontos, em uma sessão marcada pela expectativa dos investidores em relação ao IPCA-15. Os frigoríficos se destacaram com resultados positivos, impulsionando o mercado. JBSS3 liderou os ganhos, seguida por MFRG3 e BRFS3. A Pilgrim’s Pride, subsidiária da JBS nos EUA, reverteu prejuízo e reportou lucro líquido de US$ 134,2 milhões no 4TRI. No entanto, algumas ações como VALE3 e PCAR3 enfrentaram queda. Os bancos encerraram sem uma direção clara, com BBAS3 e ITUB4 em alta, enquanto SANB11, BBDC3 e BBDC4 apresentaram recuos.

Setor de frigoríficos impulsiona Ibovespa enquanto mercado aguarda dados econômicos

O Ibovespa fechou em leve alta nesta segunda-feira, atingindo 129.609,05 pontos, em uma sessão caracterizada pela cautela dos investidores, que estavam à espera da divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15). Enquanto o mercado aguardava por indicadores econômicos cruciais, os frigoríficos se destacaram, impulsionando o índice para cima.

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O setor de frigoríficos teve um desempenho notável, liderando os ganhos do Ibovespa. A Pilgrim’s Pride, subsidiária da JBS nos Estados Unidos, reverteu seu prejuízo anterior e reportou um lucro líquido de US$ 134,2 milhões no quarto trimestre. Esse resultado positivo da Pilgrim’s Pride impulsionou as ações do setor, com JBSS3 liderando as altas, seguida por MFRG3 e BRFS3. A BEEF3 também figurou entre os destaques, registrando um aumento de 2,00%.

No entanto, algumas ações enfrentaram desafios durante o dia. VALE3, por exemplo, caiu 2,42%, enquanto PCAR3 teve uma queda significativa de 7,41%, ainda enfrentando pressões devido ao seu balanço. Além disso, DXCO3 e IRBR3 também apresentaram quedas notáveis.

No setor bancário, o desempenho foi misto, com BBAS3 e ITUB4 registrando ganhos, enquanto SANB11, BBDC3 e BBDC4 encerraram o dia com recuos. Essa falta de direção clara nos bancos refletiu a incerteza geral do mercado em relação aos movimentos futuros.

Investidores mantêm cautela com dólar abaixo de R$ 5 enquanto aguardam dados de inflação cruciais

O dólar, permanecendo abaixo da marca de R$ 5, cedeu durante a segunda-feira (2ªF), refletindo a cautela dos investidores em meio à expectativa por dados cruciais de inflação tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil. A sessão foi marcada por uma liquidez reduzida, com os participantes do mercado adotando uma postura mais conservadora frente às incertezas.

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O principal destaque nos EUA é o índice PCE de janeiro, amplamente acompanhado pelo Federal Reserve para medir a inflação. Essa atenção se intensificou devido às surpresas observadas nos últimos números do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) e no Índice de Preços ao Produtor (PPI). Esses resultados inesperadamente altos geraram preocupações sobre pressões inflacionárias, alimentando especulações sobre os próximos passos do Fed em relação à política monetária.

Enquanto isso, no Brasil, os olhos estão voltados para a divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) de fevereiro. A inflação doméstica tem sido um tema de preocupação, e os investidores estão ansiosos para avaliar como os números se desenrolarão, influenciando potencialmente as decisões futuras do Banco Central do Brasil.

Apesar da ausência de grandes surpresas durante a sessão, um ponto digno de nota foi o resultado positivo na balança comercial semanal, com um superávit de US$ 1,484 bilhão na quarta semana de fevereiro. Esse desempenho contribuiu para elevar o saldo positivo acumulado no mês para US$ 4,571 bilhões. No entanto, esse cenário favorável na balança comercial tem sido essencial para compensar as saídas expressivas de capital estrangeiro, particularmente notáveis no mercado de ações. De acordo com dados da B3, os investidores estrangeiros retiraram cerca de R$ 10,261 bilhões da Bolsa em fevereiro, acumulando um saldo negativo de R$ 18,159 bilhões no ano.

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Ao final do pregão, o dólar à vista fechou em queda de 0,23%, cotado a R$ 4,9815, após oscilar entre R$ 4,9710 e R$ 4,9960. Enquanto isso, o dólar futuro para março registrava uma redução de 0,31%, cotado a R$ 4,9820. No cenário internacional, o índice DXY, que mede o valor do dólar em relação a uma cesta de moedas estrangeiras, apresentou uma queda de 0,10%, sendo negociado a 103,820 pontos. O euro e a libra, por sua vez, apresentaram variações modestas em relação ao dólar, refletindo a cautela dos investidores em um ambiente global marcado por incertezas.


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