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Dólar cai frente a emergentes; Semana fecha no negativo

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Dólar recua frente a moedas emergentes no início de março com expectativa de estímulos na China. Commodities ganham impulso.

No primeiro dia de março, o dólar apresenta queda em relação a moedas emergentes, incluindo o real brasileiro, impulsionado pela expectativa de estímulos econômicos na China. Este movimento é acompanhado pelo fortalecimento das commodities. Enquanto dados contraditórios sobre a economia chinesa surgem, incluindo índices PMI, nos EUA, as declarações do Fed de Richmond mantêm o mercado atento.

No Brasil, o foco está nos números do PIB. O dólar à vista fecha em baixa, refletindo uma semana de recuo da moeda. No mercado internacional, o índice DXY também registra queda, enquanto euro e libra mostram ganhos.

Movimento de queda do dólar frente a emergentes no início de março reflete expectativa de estímulos na China

O dólar iniciou o mês de março em um declínio modesto em relação a moedas emergentes, como o real brasileiro, evidenciando uma tendência internacional. Este movimento é atribuído às expectativas de estímulos econômicos que se esperam que a China anuncie durante as reuniões plenárias anuais de seu governo, programadas para a próxima semana.

A possibilidade de medidas de apoio à economia chinesa impulsionou não apenas as moedas, mas também o mercado de commodities, beneficiando países produtores.

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Apesar de sinais contraditórios da economia chinesa, com dados oficiais apontando para uma queda na atividade industrial e leituras alternativas sugerindo um ligeiro crescimento, o mercado permaneceu confiante na possibilidade de estímulos.

Enquanto isso, nos Estados Unidos, as declarações de Tom Barkin, membro do Federal Reserve de Richmond, sugerindo uma abordagem cautelosa em relação aos cortes de juros, inicialmente fortaleceram o dólar. Contudo, dados mistos da economia americana acabaram por manter a pressão de baixa sobre a moeda.

No cenário nacional, os investidores voltaram sua atenção para os números do Produto Interno Bruto (PIB), que mostraram um crescimento anual de 2,9%, embora tenha permanecido estável no quarto trimestre em comparação com o anterior. Esse cenário de estagnação trimestral indica uma desaceleração econômica, possivelmente influenciando a decisão do Banco Central em relação à taxa Selic.

O dólar encerrou o dia em baixa de 0,35%, cotado a R$ 4,9553, após flutuações entre R$ 4,9467 e R$ 4,9746. Na semana, a moeda norte-americana registrou um recuo de 0,76%. No mercado futuro, o dólar para abril também apresentou queda de 0,33%, cotado a R$ 4,9675.

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No mercado internacional, o índice DXY, que mede o valor do dólar em relação a uma cesta de moedas estrangeiras, recuou 0,27%, enquanto o euro e a libra esterlina mostraram ganhos de 0,31% e 0,28%, respectivamente.

Alta expressiva das ações da Dell impulsiona Nasdaq a um novo patamar, enquanto indicadores fracos fortalecem expectativas de corte de juros do Fed

No primeiro dia de operações de março, o mercado financeiro em Nova York testemunhou uma série de movimentos notáveis, com destaque para o Nasdaq, que atingiu um novo recorde de fechamento. O índice avançou 1,14%, fechando aos 16.274,94 pontos. Esse desempenho foi impulsionado, em grande parte, pelo extraordinário salto de mais de 31% nas ações da Dell, uma vez que a empresa divulgou um balanço trimestral que superou as expectativas do mercado.

A Dell, conhecida por suas soluções em tecnologia da informação, viu um aumento significativo na demanda por seus servidores otimizados para inteligência artificial (IA), o que contribuiu significativamente para seus resultados financeiros positivos.

Enquanto isso, o Dow Jones também registrou ganhos, subindo 0,23% e fechando aos 39.087,38 pontos, enquanto o S&P500 ganhou 0,80%, fechando em 5.137,08 pontos, também alcançando um nível recorde de fechamento.

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O otimismo prevaleceu no mercado em relação ao ciclo de corte de juros do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos. Isso foi em parte impulsionado por indicadores de atividade fracos nos EUA, que aumentaram as expectativas de que o Fed continuará com políticas de estímulo monetário.

Como resultado dessas perspectivas, os retornos dos Treasuries recuaram. O juro do T-bond de 30 anos, por exemplo, caiu para 4,3238%, em comparação com os 4,3832% do dia anterior. Esses movimentos indicam uma mudança nas percepções dos investidores em relação ao ambiente econômico e às políticas monetárias nos EUA.


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