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Fusões e aquisições caem 21,5% no Nordeste, diz KPMG

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A região Nordeste do Brasil registrou 69 fusões e aquisições em 2023, uma queda de 21,5% em comparação com 2022, quando foram registradas 88 transações. O número mais recente de operações na região corresponde a 4,5% do total de 1.505 transações realizadas no Brasil em 2023. São Paulo lidera nacionalmente, com 830 transações, atingindo 55% do total nacional.

Os dados constam na tradicional pesquisa da KPMG sobre o assunto, realizada com empresas de 43 setores da economia brasileira. Segundo o conteúdo, neste ano, foram realizadas as quantidades a seguir de operações nas seguintes Unidades Federativas: Bahia (23), Ceará (12), Rio Grande do Norte (12), Pernambuco (10), Maranhão (5), Paraíba (5) e Alagoas (2).

 “Com um ambiente econômico mais incerto e taxas de juros mais restritivas no primeiro semestre do ano, houve um arrefecimento no volume de transações ocorridas no Nordeste, contudo já foi possível notar uma melhora significativa no segundo semestre e a expectativa é de uma melhoria contínua para os próximos períodos — afirma o líder de clientes e mercados para as regiões Norte e Nordeste da KPMG, Daniel Pio”. 

Região Nordeste

2023

2022

Bahia

23

23

Ceará

12

20

Rio Grande do Norte

12

8

Pernambuco

10

17

Maranhão

5

1

Paraíba

5

12

Alagoas

2

1

Piauí

2

Sergipe

4

Total Nordeste

69

88

Total Brasil

1.505

1.728

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Segundo a pesquisa da KPMG, o Brasil registrou 1.505 fusões e aquisições de empresas em 2023, uma queda de 13% na comparação com 2022, quando foram realizadas 1.728 operações desse tipo. Apesar de 2023 ter registrado menos operações que 2022, e menos também que 2021 (1.963 transações), os números atuais são superiores a períodos anteriores: 1.117 em 2020, 1.231 em 2019, 967 em 2018, 830 em 2017, e 740 em 2016.

“Os dados evidenciam que, apesar da retomada de muitas fusões e aquisições, o ano passado foi, conforme previsto, menos aquecido que o anterior. As razões estão no aumento global de taxas de juros, que afetou a liquidez e a redução do número de transações global, e, também, em função de instabilidades geopolíticas globais. Ainda assim, devemos recuperar o número de transações em breve com a melhoria de indicadores econômicos nacionais”, afirma o sócio-líder de Fusões e Aquisições da KPMG no Brasil, Marco André.


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