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Dólar cai frente ao real seguindo indicadores externos; Powell e Lagarde mantêm postura cautelosa sobre cortes de juros.
O dólar registrou queda em relação ao real devido ao impacto das declarações de Jerome Powell, do Fed, e Christine Lagarde, do BCE, sobre expectativas de cortes de juros. Ambos indicaram a necessidade de mais dados antes de tomar decisões. No Brasil, dados fiscais superiores às expectativas e fluxo cambial foram avaliados pelos investidores. O dólar à vista fechou em baixa de 0,23%, a R$ 4,9337, enquanto o futuro para abril caía 0,29%, a R$ 4,9435.
Declarações de Powell e Lagarde impactam mercado cambial, enquanto investidores brasileiros avaliam dados fiscais e de fluxo
O dólar apresentou uma queda em relação ao real, seguindo o movimento de baixa da moeda americana frente aos seus principais pares. O mercado reagiu às declarações dos presidentes do Fed, Jerome Powell, e do BCE, Christine Lagarde, que mantiveram uma postura cautelosa em relação aos cortes de juros.
Powell, em seu discurso no Senado, reiterou a necessidade de mais dados para garantir a estabilidade da inflação antes de considerar reduções nas taxas de juros, ecoando suas falas anteriores na Câmara. De forma semelhante, Lagarde sinalizou que o BCE aguardará mais informações antes de realizar movimentos na política monetária, indicando que nenhuma ação será tomada antes de junho.
No cenário nacional, os investidores reagiram positivamente a dados fiscais que superaram as expectativas, com o setor público consolidado registrando um superávit primário de R$ 102,146 bilhões em janeiro, acima das projeções dos economistas. Além disso, o fluxo cambial total em fevereiro apresentou um resultado negativo, com uma saída de US$ 4,848 bilhões pela conta financeira e uma entrada de US$ 2,724 bilhões pela conta comercial.
No fechamento, o dólar à vista registrou uma queda de 0,23%, encerrando o dia a R$ 4,9337, enquanto o dólar futuro para abril apresentou uma redução de 0,29%, cotado a R$ 4,9435.
Enquanto isso, no mercado externo, o índice DXY, que mede o desempenho do dólar em relação a uma cesta de moedas estrangeiras, recuou 0,50%, para 102,856 pontos. O euro e a libra apresentaram valorizações em relação ao dólar, com o euro subindo 0,41%, a US$ 1,0942, e a libra avançando 0,54%, a US$ 1,2801.
A expectativa agora se volta para a divulgação dos números atualizados de empregos nos EUA, que ocorrerá no próximo dia, com os investidores atentos às informações para direcionar seus próximos passos no mercado cambial.
Ações de empresas de tecnologia impulsionam mercado em Nova York enquanto investidores apostam na inteligência artificial
O mercado acionário em Nova York testemunhou um dia de destaque para as empresas de tecnologia, com investidores demonstrando um forte interesse na inteligência artificial. As ações de empresas desse setor lideraram os ganhos, levando o Nasdaq e o S&P500 a alcançarem novos recordes.
A Meta, anteriormente conhecida como Facebook, ganhou evidência ao detalhar seus planos para implementar inteligência artificial generativa, destinada a impulsionar o engajamento nas plataformas sociais. Este anúncio impulsionou as ações da empresa, que registraram um aumento de 3,27%.
O Nasdaq, índice composto principalmente por empresas de tecnologia, registrou um ganho de 1,51%, alcançando a marca de 16.273,38 pontos, renovando tanto seu recorde de fechamento quanto sua máxima intraday em 16.309,02 pontos. O S&P500 também não ficou para trás, avançando 1,03% para 5.157,36 pontos, estabelecendo novos recordes de fechamento e máxima intraday em 5.165,62 pontos.
Além das movimentações no mercado de ações, as atenções também se voltaram para as declarações do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, no Senado. Powell reforçou a expectativa de que os cortes de juros não devem ocorrer antes de junho, o que impactou os retornos dos Treasuries, com movimentos mistos observados nos diferentes prazos. Enquanto o juro do T-bond de 30 anos registrou um leve aumento, os juros da T-note de 2, 5 e 10 anos apresentaram quedas.
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