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Enauta anunciou venda de 20% dos campos de Atlanta e Oliva

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Enauta (ENAT3) anunciou na quinta-feira, venda de 20% dos campos de Atlanta e Oliva para WAO por US$302 milhões, reduzindo riscos do projeto e fortalecendo caixa.

“Parcerias são fatores importantes para a geração de valor e compartilhamento de riscos no desenvolvimento de megaprojetos como Atlanta e Oliva. Desde a aprovação do investimento da Fase I de Atlanta em março de 2022, a Enauta vem sendo procurada por potenciais parceiros interessados em participar do projeto.” – Indica o documento com fatos relevantes redigido pela Enauta

Além do fortalecimento do balanço para acelerar oportunidades de expansão orgânica e inorgânica,
remuneração aos acionistas e acesso a fontes competitivas de capital, espera-se também, potenciais oportunidades de expansão com a WAO, contudo, considerando o seu foco em atividades upstream em bacias da América Latina, Golfo do México e Caribe.

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WAO e Enauta

“Estamos contentes pela nossa primeira expansão na América Latina em parceria com a Enauta.
Compartilhamos visões semelhantes sobre o potencial de longo prazo para as Américas e esperamos
ampliar nosso relacionamento em outras partes da região.”, comentou o COO da WAO, Greg Hebertson.

A equipe da WAO dispõe, dessa forma, da agilidade na tomada de decisão da Enauta.

Sua equipe altamente experiente, com sólido histórico de criação de valor em posições de liderança em empresas de petróleo e gás, no entanto, contribuirá nas próximas fases do desenvolvimento em Atlanta e Oliva.

“Estamos ansiosos para trabalhar com a Enauta e capturar o valor de longo prazo desse grande ativo.” – Afirmou o CEO da WAO, Ivan Sandrea.

Transação

Além do mais, após a transação, a empresa estará em posição de caixa líquido. Adicionalmente, terá a opção de vender 20% da AFBV, subsidiária com créditos a longo prazo, para a americana WAO por US$65 milhões.

“Sem o AFBV, o lifting cost da Enauta é na casa dos US$ 12,7 por barril. Com o AFBV, esse lifting cost cai para uns US$ 10,” disse uma fonte próxima à companhia.

“Então, na prática, se a WAO optar por exercer a compra do pro rata nessa subsidiária, a WAO vai ter uma geração de caixa maior ao longo do tempo.”

Considerando o valor do AFBV, o valuation dos dois campos aumentaria para US$1,82 bilhões, um pouco acima do market cap de R$7,4 bilhões da Enauta. Renato Reis, analista da DV Invest, considerou o valuation da Enauta “barato”. Ele destacou os méritos da transação, como a redução de riscos e a antecipação de receita com a venda da AFBV.

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Depois da transação, a Enauta terá posição de caixa líquido e, no final do ano passado ela tinha uma dívida líquida de R$ 649 milhões.

Após o investimento em Atlanta, incluindo o FPSO e novas bombas, a empresa teria, portanto, aproximadamente US$ 150 milhões em caixa líquido, segundo fonte.

“Além de um dry powder relevante para fazer novas aquisições, a empresa vai ter um risco menor, já que vai compartilhar o risco e o capex do projeto de Atlanta com um sócio” – disse a fonte.

A Enauta revelou planos de destinar parte dos recursos para recompra de ações, lançando, assim, um programa para adquirir até 20 milhões de ações, equivalente a 7,5% do capital. A WAO (Westlawn Americas Offshore), com sede em Houston, opera no Golfo do México, América Latina e Caribe.


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