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Elon Musk, proprietário do X (ex-Twitter), alertou que os funcionários da empresa no Brasil poderiam enfrentar prisão.
“Precisamos levar nossos funcionários no Brasil para um local seguro ou que não estejam em posição de responsabilidade, então faremos um dump completo de dados”, disse em seu perfil no X.
Musk fez a declaração em resposta a um post do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG). O mesmo, pediu mais informações sobre alegações envolvendo Alexandre de Moraes e Lula.
“Como integrante do Congresso brasileiro e representando milhões de pessoas, peço que nos dê mais informações. Isto será crucial para o futuro do nosso país, Elon Musk”, publicou Nikolas.
Alexandre de Moraes incluiu Elon Musk como investigado no inquérito das milícias digitais, que investiga grupos por condutas antidemocráticas. Além disso, abriu um novo inquérito para apurar possível obstrução à justiça por parte de Musk, após críticas deste ao ministro.
Após acusações do jornalista Michael Shellenberger, Musk criticou Alexandre de Moraes, chamando-o de “tirano” e “totalitário”, e ameaçou fechar o Twitter no Brasil, denunciando as supostas exigências do ministro que violam leis.
O jornalista Michael Shellenberger divulgou e-mails do setor jurídico do X no Brasil, revelando, no entanto, solicitações judiciais sobre dados de usuários relacionados ao processo eleitoral. Ele criticou Alexandre de Moraes, acusando-o de reprimir a liberdade de expressão e ameaçar a democracia.
O Poder360, portanto, contatou a PF (Polícia Federal) por e-mail e WhatsApp na noite de segunda-feira (8) para questionar a alegação de Musk e obter um posicionamento oficial. Até o momento desta publicação, não houve resposta. O espaço fica em aberto para demais atualizações.
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