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Como investir em Fundos Imobiliários: Guia para Iniciantes

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Apesar de ser um modelo que pode proporcionar renda mensal, boa parcela da população ainda não sabe como entrar no setor; Dicas incluem histórico da gestora, portfólio e preço

Com a popularidade crescente dos Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs), cada vez mais pessoas estão considerando iniciar nessa classe de ativos em busca de retornos atrativos. De acordo com dados recentes da B3, a bolsa de valores brasileira, o Brasil já conta com cerca de 2,6 milhões de pessoas físicas nessa categoria, sendo que os investidores individuais representam uma fatia significativa, com uma média de 75,2% do total.

No entanto, antes de mergulhar nesse universo, é importante conhecer os pontos-chave que definem se um investimento será bem-sucedido ou não. Para manter uma boa gestão de riscos, é essencial examinar cuidadosamente diversos aspectos para tomar uma decisão informada e potencialmente lucrativa. Aqui estão os principais fatores que os investidores devem analisar antes de investir em um determinado FII:

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História e Qualidade da Gestora:

A reputação e experiência da gestora do FII desempenham um papel crucial no sucesso do investimento. Investidores devem avaliar a história da gestora, incluindo seu desempenho passado em gerir fundos imobiliários e sua capacidade de executar estratégias eficazes.

Portfólio do Fundo:

O portfólio de propriedades do fundo é um indicador-chave de sua diversificação e potencial de retorno. Avaliar a qualidade, localização e tipo de imóveis no portfólio pode ajudar os investidores a entender o risco e o potencial de crescimento do investimento.

Inquilinos e inadimplência:

A análise dos inquilinos e sua solidez financeira é fundamental para avaliar a estabilidade dos dividendos de um FII. Isso porque os dividendos são provenientes, em sua maioria, dos alugueis pagos pelos inquilinos.

A qualidade dos locatários e a taxa de inadimplência do FII fornecem insights sobre o risco de crédito associado ao investimento. É importante entender que o aluguel não é uma dívida, mas sim um contrato entre o FII e o locatário.

Ao analisar a taxa de inadimplência, é importante verificar se ela está compatível com a média do mercado, para ter uma referência. Além disso, é fundamental checar se a taxa está aumentando ou diminuindo ao longo do tempo e se o FII possui políticas e procedimentos adequados para lidar com esses casos.

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Diversificação:

Um portfólio bem diversificado pode ajudar a mitigar o risco e melhorar o potencial de retorno do investimento em FIIs. Investidores devem considerar a diversificação geográfica, setorial e de tipos de imóveis ao avaliar um FII específico, pois diminui o impacto negativo de um setor em crise ou de um tipo de imóvel com desempenho inferior, além de proteger contra a inadimplência de um único devedor.

Preço:

Por fim, o preço das cotas do FII em relação ao valor intrínseco dos seus ativos é um fator crucial a ser considerado. Um FII negociando com desconto em relação ao seu valor patrimonial líquido (VPL) pode representar uma oportunidade de compra interessante, enquanto um prêmio significativo pode indicar um investimento menos atrativo.

“Ao investir em FIIs, os investidores devem realizar uma análise abrangente que leve em consideração a história e qualidade da gestora, o portfólio do fundo, os inquilinos e devedores, a diversificação e o preço. Ao fazer uma avaliação cuidadosa desses fatores, os investidores podem tomar decisões mais cautelosas e aumentar suas chances de sucesso no mercado de Fundos Imobiliários”, afirma Leonardo Garcia, analista de fundos imobiliários do Trix, aplicativo de investimentos da gestora TRX.

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