Continua após o anúncio
Por volta de 11h40, a ação da 3R avançava 3,1%, sendo negociada a R$ 30,31, e a da Enauta indo para 0,2% e negociada a R$ 47,50.
As ações das petrolíferas 3R Petroleum e a Enauta, estão operando em alta nesta sexta-feira (17), após anúncio de fusão das companhias.
Por volta de 11h40, a ação da 3R avançava 3,1%, sendo negociada a R$ 30,31, e a da Enauta indo para 0,2% e negociada a R$ 47,50.
De acordo com comunicado, a fusão acontecerá em duas etapas, onde a 3R irá incorporar a Enauta e deterá 53% da nova empresa resultante da fusão, enquanto os acionistas da segunda empresa ficarão com 47% do negócio. A transação não envolve dinheiro e será realizada mediante apenas a troca de ações.
A expectativa é de que o acordo traga benefícios mútuos e fortaleça a posição das empresas no mercado, abrindo novas oportunidades de negócios e expansão.
Enauta e 3R iniciam incorporação de ações
Nesta sexta-feira (17), a 3R Petroleum e a Enauta anunciaram que farão um acordo definitivo para a fusão das duas companhias.
De acordo com informações divulgadas, as companhias estão estimando que os custos da operação totalizem aproximadamente R$ 40 milhões, incluindo os custos com avaliações, assessoria jurídica, demais assessorias para implementação da incorporação das ações da Enauta, publicações e outras despesas relacionada.
Além disso, foi informado que a operação será efetivada em duas etapas, primeiro a 3R deverá incorporar a Maha Holding para deter a totalidade das ações da subsidiária 3R Offshore e os acionistas da Maha Holding, receberão 10.062.334 ações da 3R Petroleum, o equivalente a 2,17% do total.
Na próxima etapa, deverá ocorrer a incorporação das ações da Enauta pela 3R Petroleum, passando a empresa a ser uma subsidiária dela. Serão atribuídos aos acionistas da Enauta o número de 213.210.661 ações da 3R, o equivalente a 47% do total, 0,80 ação da 3R por cada ação da Enauta que detém.
Expectativas sobre a fusão
A fusão entre as petrolíferas pode gerar aproximadamente US$ 925 milhões em sinergias, o que equivale a quase 31% dos valores de mercado combinados das companhias.
A nova empresa deve se tornar a segunda ou terceira maior operadora de petróleo do Brasil, atrás apenas da Petrobras (PETR4), lado a lado com a Equinor e ultrapassando a Prio (PRIO3).
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