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Rio Grande do Sul produzirá 69,3% do arroz nacional em 2024, estima IBGE

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  • Produção de Arroz em 2024:
  • Rio Grande do Sul será responsável por 69,3% da produção nacional.
  • Produção nacional estimada em 10,5 milhões de toneladas.
  • 7,3 milhões de toneladas serão produzidas no Rio Grande do Sul.
  • Condições Climáticas e Impacto:
  • Excesso de chuvas e maior nebulosidade afetaram negativamente a produtividade.
  • Produtividade prevista para cair 4,3%.
  • Aumento de 7,1% na área colhida.
  • Aumento nas Áreas de Plantio:
  • Incentivado por recentes aumentos no preço do arroz.
  • Rizicultores estavam alternando áreas com milho e soja, que eram mais rentáveis.
  • Impacto das Chuvas de Abril:
  • Fortes chuvas causaram redução de 1,6% na estimativa de produção.
  • Área colhida e rendimento médio caíram 0,9% e 0,7%, respectivamente.
  • Avaliações e Previsões:
  • Perdas nas culturas do Rio Grande do Sul ainda estão sendo avaliadas devido a obstruções nas estradas.
  • Não há previsão de falta de arroz nos próximos meses.
  • Qualidade do arroz colhido nas áreas afetadas piorou, mas a perda de qualidade ainda não foi estimada com precisão.

O Rio Grande do Sul será responsável por 69,3% da produção de arroz do Brasil em 2024, de acordo com o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola divulgado nesta quinta-feira (13) pelo IBGE. A produção nacional do cereal está estimada em 10,5 milhões de toneladas, sendo que 7,3 milhões de toneladas virão do Rio Grande do Sul, um aumento de 2,6% em relação ao ano anterior.

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Apesar do aumento de 7,1% na área colhida, as condições climáticas desfavoráveis, como excesso de chuvas e maior nebulosidade, prejudicaram a produtividade, que deve cair 4,3%.

“As chuvas excessivas e a nebulosidade comprometeram o desempenho das lavouras”

afirmou o IBGE em nota.

Os recentes aumentos no preço do arroz incentivaram a expansão das áreas de plantio, o que não ocorria há anos, devido à migração dos rizicultores para o cultivo de milho e soja, considerados mais rentáveis. No entanto, as fortes chuvas no final de abril afetaram negativamente as previsões de produção. Em comparação com o relatório anterior, a estimativa de produção caiu 1,6%, com uma redução de 0,9% na área colhida e 0,7% no rendimento médio.

Carlos Alfredo Guedes, gerente da pesquisa do IBGE, destacou que as perdas nas culturas do Rio Grande do Sul ainda estão sendo avaliadas, pois as obstruções nas estradas dificultaram o levantamento completo em todos os municípios afetados.

Apesar das adversidades, Guedes não prevê falta de arroz nos próximos meses, devido à chegada da nova safra.

“Embora a qualidade do arroz colhido nas áreas mais afetadas tenha piorado, ainda não temos uma estimativa precisa sobre essa perda de qualidade”

Concluiu Carlos Alfredo Guedes.

O cenário é de alerta, mas sem previsão de desabastecimento, enquanto os produtores esperam por melhores condições climáticas para a próxima safra.

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Novo edital de leilão de arroz sai em até dez dias

O edital do novo leilão de arroz importado deve sair no prazo de uma semana até dez dias, disse há pouco o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira. Ele deu a declaração após se reunir com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sem fornecer mais detalhes sobre a concorrência.

Na terça-feira (11), o governo anulou a compra de 263,3 mil toneladas de arroz importado após avaliar que a maioria das empresas vencedoras não tinha capacidade financeira de honrar os contratos. No anúncio do cancelamento, o governo informou que o novo edital terá a participação da Controladoria-Geral da União (CGU), da Advocacia-Geral da União (AGU) e da Receita Federal para que as empresas participantes sejam analisadas antes do leilão.

O leilão cancelado também foi marcado por um conflito de interesses. O secretário de Política Agrícola do Mapa, Neri Geller, pediu demissão após suspeitas após informações de que o diretor de Abastecimento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Thiago dos Santos, responsável pelo leilão, tinha sido indicado diretamente pelo ex-secretário. Além disso, a FOCO Corretora de Grãos, principal corretora do leilão, é do empresário Robson Almeida de França, ex-assessor parlamentar de Geller na Câmara e sócio de Marcello Geller, filho do secretário, em outras empresas.

“O presidente Lula participou dessa decisão de anular esse leilão e proceder um novo leilão, mais aperfeiçoado do ponto de vista de suas regras. Por isso, a CGU e AGU participarão, e a Receita Federal também, da elaboração desse novo leilão, juntamente com a Conab para garantir que ele esteja em outras bases”, disse o ministro Paulo Teixeira no anúncio do cancelamento na terça-feira (11), no Palácio do Planalto.

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