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Vibra Energia aprova programa de recompra de ações

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O valor total é de R$ 1,2 bilhão em um prazo de até 18 meses.

Na última sexta-feira (05), o Conselho de Administração da Vibra aprovou o programa de recompra de ações ordinárias de sua emissão, com efeitos a partir do dia 10 de julho de 2024, limitado ao valor total de R$ 1,2 bilhão em um prazo de até 18 meses.

Segundo informações, a abertura de um novo programa, se baseia na percepção acerca do potencial de criação de valor da companhia.

“A administração vê no programa mais uma opção oportuna de alocação de capital”, diz documento divulgado pela companhia.

A companhia informou que, as ações recompradas e mantidas em tesouraria podem, a critério da administração, ser usadas para cumprir obrigações decorrentes de planos de ações referentes à retenção de executivos, na forma aprovada por Assembleia Geral e pelo Conselho de Administração.

A recompra terá como objetivo a aquisição de ações ordinárias de emissão da própria Vibra para manutenção das ações adquiridas em tesouraria, cancelamento ou alienação.

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Vibra cancelou ações em tesouraria

A Vibra Energia tomou a decisão de cancelar 46 milhões de suas ações ordinárias que estão atualmente em tesouraria. Esse cancelamento representa uma porcentagem significativa, correspondendo a 92,2% do total de ações mantidas pela empresa nesse contexto.

Após a conclusão desse processo, a companhia ainda retém 3.885.323 ações em tesouraria, o que equivale a uma parcela mínima de 0,35% do total de ações em circulação.

Com a implementação desse cancelamento, o capital social da empresa será reestruturado, passando a ser dividido em 1.119.000.000 ações ordinárias. Essas ações, por sua vez, serão todas nominativas, escriturais e sem valor nominal, como estipulado.

A Vibra Energia planeja realizar os ajustes necessários em seu Estatuto Social durante uma Assembleia Geral Extraordinária que será convocada para este fim. Este movimento reflete a estratégia da empresa em otimizar sua estrutura de capital e melhorar sua posição no mercado, buscando maximizar o valor para os acionistas.

Otimismo para o futuro

UBS BB, em relatório recentemente publicado, destacou uma perspectiva otimista para a Vibra Energia, apontando para diversas oportunidades de crescimento e valorização para os investidores interessados no setor.

O banco reitera sua recomendação de “compra” para as ações da empresa, ao mesmo tempo em que eleva o preço-alvo de R$29 para R$36, sugerindo um potencial de valorização de 44% em relação ao preço atual das ações.

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Uma das principais análises apresentadas pelo UBS refere-se às melhorias esperadas nas margens da Vibra Energia. Enquanto o mercado atualmente estima uma margem entre R$130-135/m³ para o ano em curso, o banco acredita que essa margem poderá atingir R$ 154/m³, com um ponto de virada já a partir do segundo trimestre. Esse otimismo é fundamentado em fatores internos e externos, que indicam uma trajetória ascendente para a rentabilidade da empresa no curto prazo.

Além disso, o UBS destaca o desempenho robusto da Comerc, a comercializadora de energia do grupo, que projeta alcançar um EBITDA superior a R$ 1 bilhão este ano. Essa projeção é respaldada pelos resultados já entregues no último trimestre, evidenciando a solidez e eficácia das operações da empresa nesse segmento específico do mercado de energia.

Novo comando

Na segunda-feira passada (1) o conselho de administração da Vibra (VBBR3) optou por substituir o atual vice-presidente executivo de Comercial B2B, Bernardo Kos Winik. Nomeando Juliano Junqueira de Andrade Prado para o cargo, com um mandato de dois anos.

Prado formou-se em Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e possui um MBA executivo pela COPPEAD. Além disso, tem formação complementar em renomadas escolas de negócios como London Business School, Wharton, Harvard e IMD.

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Ele ocupou o cargo de vice-presidente global na Gerdau (GGBR4) de 2020 a 2023 e, ao longo de sua carreira, teve experiência em diversas empresas multinacionais como Shell, Raízen (RAIZ4) e Cosan (CSAN3). Em suas funções, liderou áreas como marketing, comercial, planejamento, operações, estratégia, fusões e aquisições, e transformação digital. Foi também, diretor-executivo da Raízen, onde supervisionou a operação agroindustrial composta por vinte e seis plantas industriais. Além disso, atuou como CEO da startup Payly e como diretor-executivo da holding Cosan.


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