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A companhia ressaltou que conduziu uma avaliação completa do incidente para apurar a sua extensão e a eventual necessidade de adoção de medidas adicionais.
Nesta quinta-feira (25), após rumores, a Vivara esclareceu que, no mês de junho, sofreu uma tentativa de ataque cibernético do tipo ransonware, porém, não houve qualquer impacto significativo decorrente desse ataque.
Segundo a companhia, imediatamente foi adotado as medidas de segurança apropriadas para mitigação dos impactos e da manutenção da normalidade operacional, incluindo o isolamento e a suspensão temporária de seus sistemas para proteção de suas informações.
A Vivara ainda ressaltou que conduziu uma avaliação completa do incidente para apurar a sua extensão e a eventual necessidade de adoção de medidas adicionais.
“Vale ressaltar que a suspensão do funcionamento de parte dos sistemas foi realizada de forma preventiva e por protocolo de segurança, não tendo causado impactos significativos nas operações da companhia ou na experiência de seus clientes”, explicou a empresa.
Após conclui tal avaliação, a companhia atesta que a ameaça foi neutralizada sem maiores impactos as operações, sistemas e dados da companhia e de seus clientes.
Itaú BBA elogia originalidade da Vivara, mas a coloca em revisão
Enquanto a XP reafirmou seu otimismo em relação à Vivara esta semana, o Itaú BBAoptou por revisar as ações VIVA3. Assim, aguardando maior clareza sobre o futuro da companhia.
“Devido às recentes mudanças significativas no comando da Vivara, optamos por aguardar mais visibilidade sobre o momento operacional da companhia e reavaliar nossa opinião. Por causa disso, optamos por colocar a recomendação de VIVA3 em revisão”, explica o banco.
Os analistas do BBA continuam enfatizando que a Vivara é uma das histórias mais originais em sua cobertura no setor de varejo e consumo.
Enquanto isso, a XP reafirmou sua recomendação de compra para a rede de joalherias, destacando que a empresa “brilha menos, mas ainda é um diamante”. A corretora justifica que, embora as recentes mudanças de gestão tenham aumentado a percepção de risco e adicionado preocupações ao desempenho de médio prazo, incluindo potenciais mudanças estratégicas, expansão internacional e alta rotatividade de talentos internos, a Vivara continua a ser um negócio resiliente e lucrativo, com um forte posicionamento de marca.
Como resultado, a XP incorporou um desconto de governança de 20%, estabelecendo um preço-alvo de R$ 27 para o final de 2025, refletindo uma queda de 34% no ano.
Em março, a empresa enfrentou uma crise de governança corporativa quando o maior acionista e fundador, Nelson Kaufman, assumiu brevemente o cargo de CEO. No entanto, devido à reação negativa do mercado, sua permanência foi breve, e a Vivara anunciou outro CEO em seguida.
VIVARA REVELA ALTERAÇÕES ESTRATÉGICAS NA SUA DIRETORIA DE MARKETING
A Vivara (VIVA3) anunciou a renúncia de Marina Kaufman Bueno Netto dos cargos de Diretora de Marketing e de Recursos Humanos, marcando uma mudança estratégica em sua liderança. No entanto, Marina permanecerá envolvida com a empresa. Por sua vez, assumindo um papel no Conselho de Administração e em comitês estatutários, garantindo sua valiosa contribuição para o futuro da organização.
Como parte dessas alterações, a Vivara nomeou Leonardo Bichara, atual Diretor Executivo de Expansão, como Diretor Estatutário de Marketing. Trazendo sua experiência e visão para impulsionar ainda mais as estratégias de marketing da empresa.
No entanto, Icaro Borrello, atual Diretor Executivo de Desenvolvimento de Negócios, assume o cargo de Diretor Estatutário sem designação específica, mostrando a flexibilidade e adaptabilidade da empresa em acomodar talentos em papéis-chave.
Além disso, a Companhia designou Gianpiero Sperati, atual Diretor Executivo de Recursos Humanos, como Diretor Estatutário de Recursos Humanos. Assim, assumindo a responsabilidade de liderar e desenvolver políticas que promovam o crescimento e o bem-estar dos colaboradores da empresa. Essas mudanças refletem o compromisso da empresa em fortalecer sua estrutura organizacional e impulsionar o crescimento sustentável em meio a um ambiente de negócios dinâmico.
Mudanças na diretoria
As empresas geralmente realizam mudanças na diretoria por uma variedade de razões estratégicas e operacionais. Essas mudanças podem ocorrer devido a oportunidades de crescimento, necessidades de reestruturação, busca por novas habilidades ou experiências. Ou até mesmo para lidar com desafios específicos que a empresa enfrenta.
No caso da Vivara, a renúncia de Marina Kaufman dos cargos de Diretora de Marketing e de Recursos Humanos pode ter sido parte de uma estratégia mais ampla da empresa. Ainda, para ajustar sua liderança e alinhar suas equipes com os objetivos de negócios em evolução.
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