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Rombo fiscal atinge recorde histórico, atingindo R$ 1,128 trilhão

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O setor público consolidado gastou R$ 869,8 bilhões do juros da dívida no acumulado de 12 meses até julho.

Nos últimos dias, foi informado que o setor público consolidado, formado por: União, Estados, municípios e estatais– registrou um rombo de R$ 1,128 trilhão no acumulado dos últimos 12 meses até julho.

O deficit nominal foi o maior  registrado na série histórica, iniciada em 2001.

Segundo informações, o setor público consolidado gastou R$ 869,8 bilhões do juros da dívida no acumulad de 12 meses até julho. A despesa com o serviço da dívida corresponde a 77,1% de todo o rombo nominal nas contas públicas.

Já o saldo negativo aumentou R$ 19,6 bilhões em comparação com o resultado de julho, quando o deficit foi de R$ 1,108 trilhão.

Governo Lula tem rombo fiscal recorde e prejuízo em estatais

setor público consolidado registrou déficit nominal de R$ 1,043 trilhão no acumulado de 12 meses até abril.

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De acordo com o Banco Central (BC), o valor bateu o recorde na série histórica, que se iniciou em 2002 e o rombo nas contas públicas superou pela 1ª vez o pico registrado desde a pandemia de covid-19, que era de R$ 1,017 trilhão.

Em informações divulgadas, o Banco Central anunciou que o déficit de R$ 1,043 trilhão representa 9,41% do PIB. A despesa com juros da dívida totalizou R$ 776,3 bilhões no acumulado de 12 meses até abril, fazendo com que esse seja um dos principais fatores para o aumento do déficit. O valor foi o maior já registrado na série histórica.

O que também contribui para o aumento do déficit foi a alta na taxa básica de juros(Selic), mantida em níveis elevados por um período prolongado. Hoje, a Selic está em 10,75% ao ano, uma taxa considerada restritiva, destinada a controlar a inflação e as expectativas futuras.

Uma outra explicação é a piora do saldo do resultado primário, que exclui o pagamento da dívida pública. O déficit somou R$ 266,5 bilhões no acumulado de 12 meses até abril.

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Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, reforçou sobre as incertezas em relação ao cenário externo, a possibilidade de mudança na meta de inflação e as dúvidas sobre a credibilidade do novo arcabouço fiscal.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad,também se pronunciou e alegou que a meta de inflação é extremamente exigente e critica o que chama de “fantasminhas” que promovem a ideia de uma situação econômica deteriorada no Brasil.

Rombo nas contas públicas chegaram a R$ 1,5 bi em Março

governo central registrou déficit primário de R$ 1,527 bilhão em Março, menor que o saldo negativo de R$ 7,083 bilhões no mesmo mês do ano passado.

No 1T24, o governo registrou um superávit de 19,4 bilhões. No acumulado em 12 meses, entretanto, há déficit de 247,4 bilhões de reais, equivalente a 2,2% do PIB. A meta fiscal perseguida pelo Executivo neste ano é de déficit zero, com margem de tolerância de 0,25 ponto do PIB em déficit.

De acordo com informações, apesar de negativo, o resultado é o melhor para o mês desde o mesmo período de 2021, quando houve um superávit de R$ 2,468 bilhões, em valores corrigidos pela inflação.

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Rogério Ceron, secretário do Tesouro Nacional, informou que entende hoje como viável e factível o atingimento da meta fiscal para 2024 e para os demais anos. Ele afirmou que o país não está longe de ficar em patamares das metas estabelecidas e que é preciso acompanhar o que acontecerá em Abril e Maio.


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