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As ofertas de Fiagros (Fundos de Investimento em Cadeias Agroindustriais) atingiram em julho o segundo maior volume mensal do ano, totalizando R$ 465,1 milhões, segundo dados da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), distribuídos em três operações. O resultado ficou atrás apenas de abril, quando foram captados R$ 497,7 milhões.
As emissões de Fiagros-FIDC (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios) chegaram a R$ 403,1 milhões em julho, enquanto os Fiagros-FII (Fundos Imobiliários) somaram R$ 62,0 milhões no mesmo período. Não houve emissões de Fiagros-FIP (Fundos de Investimento em Participações). Os principais subscritores foram os fundos de investimento (86%), seguidos das pessoas físicas (14%).
No acumulado de 2024, o instrumento totaliza R$ 1,8 bilhão em 32 ofertas.
PATRIMÔNIO
O patrimônio líquido dos Fiagros atingiu R$ 39,7 bilhões em julho, um aumento de 126,8% em relação ao mesmo mês de 2023. A categoria Fiagro-FII é a mais representativa, com 44% (R$ 17,5 bilhões) do total, quase empatada com a dos Fiagros-FIP, com 43% (R$ 17,1 bilhões). Já os Fiagros-FIDC respondem por 12,9% (R$ 5,1 bilhões). O número de fundos subiu 48,7% nesse intervalo, para 113, e o de contas teve um crescimento de 64,6%, para 789,8 mil.
CAPTAÇÃO
A captação líquida dos Fiagros no mês de julho ficou negativa pela primeira vez no ano, com os resgates superando os aportes em R$ 147,5 milhões. Os Fiagros-FIP foram os únicos com captação líquida positiva (R$ 2 milhões), enquanto os Fiagros-FII registraram R$ 108,4 milhões negativos e os Fiagros-FIDC, R$ 41,1 milhões.
No acumulado de janeiro a julho, o instrumento acumula captação positiva de R$ 664,8 milhões.
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