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Governo Lula estuda aumentar impostos que não dependem do Congresso

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O governo brasileiro está considerando elevar impostos que podem ser ajustados sem a necessidade de aprovação do Congresso Nacional.

Nesta segunda-feira (09), foi informado que, o governo Lula está considerando elevar impostos que podem ser ajustados sem a necessidade de aprovação do Congresso Nacional.

Segundo informações, a medida visa aumentar a arrecadação e cumprir a meta fiscal de déficit primário zero para o ano de 2024.

Ministério da Fazenda está diante da necessidade de aumentar a arrecadação para cumprir a meta de déficit primário zero em 2024, que possui uma tolerância de 0,25 ponto percentual do PIB.

A avaliação se concentra em tributos que podem ser alterados por meio de decreto presidencial, como o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), Imposto de Importação e Imposto de Exportação.

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Governo Lula registra rombo de R$ 9,3 bilhões no mês de Julho

Na última quinta-feira (05), o Tesouro informou que as contas do governo central, que engloba Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social, registraram um rombo de R$ 9,3 bilhões em julho deste ano.

O resultado é 75,3%, em termos reais, um número menor que o registrado no mesmo mês do ano passado, quando o déficit primário foi de R$ 35,9 bilhões.

No acumulado do ano, o rombo já chega a R$ 77,8 bilhões, 5,2% menor em termos reais que o registrado no mesmo período de 2023, em que o valor ficou deficitário em R$ 79,1 bilhões.

A volta do recolhimento de tributos no Rio Grande do Sul também impactou os resultados.

Rombo Fiscal: despesas do Governo crescerão 2,5% acima da inflação em 2025

As despesas do governo federal crescerão 2,5% acima da inflação em 2025, prevê o projeto de lei do Orçamento do próximo ano, enviado nesta sexta-feira (30) ao Congresso Nacional. A expansão equivale ao teto de 2,5% de crescimento real (acima da inflação) definido pelo novo arcabouço fiscal.

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O marco fiscal permite que as despesas cresçam acima da inflação, dentro de uma banda entre 0,6% e 2,5%. O percentual de crescimento real (acima da inflação) está atrelado às receitas. Isso porque o novo marco fiscal estabelece que os gastos aumentem até 70% da alta real das receitas nos 12 meses terminados em junho do ano anterior ao do Orçamento. Para 2025, o período de cálculo da inflação valerá entre julho de 2023 e junho de 2024.

Rombo Fiscal

Como o projeto do Orçamento prevê crescimento de 5,78% das receitas acima da inflação no próximo ano, o aumento real das despesas, ao aplicar o percentual de 70% do crescimento das receitas, ficaria em 4,04%. O novo teto limita a expansão a 2,5%.

Em valores absolutos, o projeto do Orçamento de 2025 prevê R$ 2,908 trilhões para as receitas primárias. Isso equivale a 23,5% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país). Por sua vez, as despesas primárias totais do Governo Central estão projetadas em R$ 2,386 trilhões (19,3% do PIB).

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