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Donald Trump lança empresa de cripto cercada de polêmicas

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Com pouco mais de um mês para as eleições presidenciais dos EUA, Donald Trump, ex-presidente e atual candidato republicano, encontrou tempo para anunciar o lançamento de sua nova empresa de criptomoedas, a World Liberty Financial. O anúncio está previsto para as 20h desta segunda-feira (16), no X (anteriormente Twitter), onde Trump vai apresentar detalhes sobre o aplicativo blockchain que ele e seus filhos têm promovido há meses, no período que antecede as eleições de novembro.

A World Liberty Financial, que promete tornar as finanças descentralizadas (DeFi) acessíveis ao público, já gerou polêmica antes mesmo do lançamento oficial. Hackers comprometeram recentemente contas do X de membros da família Trump, promovendo links falsos relacionados à empresa. Além disso, a equipe de liderança do projeto tem vínculos com um aplicativo de criptomoedas hackeado anteriormente, levantando preocupações entre alguns dos apoiadores de Trump no mundo cripto.

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No início deste mês, a CoinDesk teve acesso a um rascunho confidencial do projeto que delineia planos ambiciosos para um aplicativo que devolve “o poder das finanças para as mãos do povo”, como uma resposta ao que Trump descreve como um sistema financeiro “manipulado”. O white paper descreve a equipe da World Liberty Financial como uma mistura de membros da família Trump, figuras financeiras tradicionais e líderes da indústria blockchain, com Donald Trump atuando como “principal defensor de cripto” do projeto.

Entre os nomes envolvidos estão Zak Folkman e Chase Herro, responsáveis pelo fracassado projeto de DeFi chamado Dough Finance, que foi hackeado em US$ 2 milhões no verão. A plataforma da World Liberty Financial parece replicar muitos dos elementos da Dough, incluindo seu modelo de interface amigável para acessar o mercado de empréstimos Aave, popular na rede Ethereum.

A empresa também planeja lançar um token de governança chamado WLFI, que será não transferível e servirá para votação de mudanças na plataforma. No entanto, a distribuição do WLFI causou polêmica, com 70% dos tokens reservados para a equipe da World Liberty Financial, muito acima dos padrões da indústria, que geralmente reserva de 20% a 30% dos tokens para insiders.

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A resposta da comunidade cripto foi mista. Embora Trump tenha se apresentado como o único defensor das criptomoedas na corrida presidencial deste ano, seu envolvimento direto em um projeto cripto levanta preocupações sobre a verdadeira intenção da World Liberty Financial. Alguns apoiadores temem que o projeto possa prejudicar a reputação do movimento cripto, caso problemas de governança e segurança voltem a surgir.

Apesar das críticas e preocupações, a World Liberty Financial segue com planos de lançamento. O projeto busca capturar o espírito anti-establishment que Trump promove, visando atrair tanto eleitores de criptomoedas quanto simpatizantes do movimento MAGA. No entanto, como observado por críticos, o risco de falhas e controvérsias continua alto, especialmente em um setor que já lida com desconfiança regulatória e desafios de segurança.


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