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O preço-alvo foi reduzido de R$ 35 para R$ 26.
Nesta terça-feira (17), o time de analistas do Morgan Stanley cortou a recomendação da São Martinho, de “equal weight” (equivalente à neutro) para “underweight” (equivalente à venda). O preço-alvo foi reduzido de R$ 35 para R$ 26.
Com isso, as ações da empresa caíram pra 2,95%.
De acordo com relatório, a equipe do banco explica que o preço do açúcar deve continuar pressionado pela produção crescente e níveis médios de estoque.
A avaliação é que o aumento da oferta de açúcar, em meio à recuperação da produção na Tailândia e na Índia não estaria precificado.
No acumulado de 2024, até agora, as ações têm queda de 10%. Em 12 meses acumulam desvalorização de 35%.
São Martinho anuncia lucro líquido de R$ 106,3 mi
A companhia de açúcar e etanol São Martinho registrou lucro líquido de R$ 106,3 milhões no primeiro trimestre da safra 2024/25 de cana, um resultado 51,7% menor do que o do mesmo período do ciclo anterior.
O Ebitda Ajustado totalizou R$ 672,3 milhões no 1T25 (+20,7%), com margem Ebitda Ajustada de 40,6%. A performance no trimestre deve-se aos maiores preços de açúcar e maior volume comercializado (ATR vendido), parcialmente compensados por menores preços de etanol.
Já o processamento de cana da empresa cresceu 16,6% no primeiro trimestre do ciclo 2024/25, para 8,85 milhões de toneladas, sendo 5,79 milhões de cana própria e o restante, de terceiros. Na mesma linha, a produtividade média do período cresceu 11,8%, para 91,7 toneladas por hectare.
Nos três primeiros meses da temporada, a receita líquida da São Martinho cresceu 22,3% em relação ao mesmo período de 2023, para R$ 1,65 bilhão.
São Martinho anunciou pagamento de dividendos
Em informações divulgadas, a São Martinho informou o pagamento de dividendos no valor de R$ 150 milhões, o equivalente a R$ 0,45051079110 por ação.
Segundo comunicado, a aprovação do provento ocorreu em assembleia geral ordinária e extraordinária da companhia realizada no dia 26 de julho.
Os dividendos terão como base a posição acionária da última sexta-feira, 26 de julho, e serão pagos em 13 de agosto de 2024 e as ações da companhia serão negociadas“ex-dividendos” a partir de 29 de julho de 2024.
São Martinho aprova Projeto de Biometano para produção sustentável
A São Martinho, um dos principais produtores de açúcar e etanol do Brasil, anuncia a aprovação de um ambicioso projeto de produção de biometano em São Paulo, reforçando seu compromisso com a sustentabilidade e a geração de combustíveis renováveis.
A São Martinho (SMTO3) renomada empresa brasileira do setor sucroalcooleiro e uma das líderes na produção de açúcar e etanol, está avançando em sua missão de sustentabilidade ao aprovar um ambicioso projeto de produção de biometano. O Conselho de Administração da empresa anunciou a aprovação desse projeto inovador, que terá um impacto significativo no cenário energético do Brasil.
A unidade produtora de biometano será construída no município de Américo Brasiliense, localizado no estado de São Paulo, e será anexada à Unidade Santa Cruz (USC) da São Martinho. A capacidade de produção estimada é impressionante, com a planta projetada para gerar aproximadamente 15,6 milhões de metros cúbicos de biometano durante o período de moagem. Além disso, o projeto incorporará a produção de Créditos de Descarbonização (Cbios), alinhando-se com as melhores práticas de sustentabilidade.
Uma das características notáveis deste projeto é a utilização de vinhaça como principal insumo na produção de biometano. A vinhaça, que corresponde a 100% do volume produzido na Unidade Santa Cruz, é um subproduto da produção de etanol a partir da cana-de-açúcar. Além da vinhaça, outros insumos químicos e energia renovável gerada pela unidade serão empregados para impulsionar a produção sustentável de biometano.
A São Martinho planeja iniciar a operação da unidade produtora de biometano no segundo semestre de 2025. A expectativa é que aproximadamente 40% da capacidade da planta seja entregue durante a safra 2025/2026, com a operação alcançando 100% de capacidade a partir da safra 2026/2027. O cronograma de desembolso da obra está previsto para ser distribuído ao longo de várias safras, com 30% dos investimentos na safra atual (2023/2024), 60% na safra seguinte (2024/2025) e o restante na safra subsequente (2025/2026).
O investimento total estimado para a implantação deste projeto é de aproximadamente R$ 250 milhões. Esse valor contempla a construção do biodigestor (lagoas), aquisição de equipamentos para a purificação e dessulfurização do biogás em biometano, bem como os investimentos necessários em compressão e interligação com a rede de distribuição. Para viabilizar esse projeto ambicioso, a São Martinho buscará o apoio financeiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), com um prazo médio de financiamento de cerca de 8 anos.
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